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28/05/2002
-
09h13
da France Presse, em Londres
A associação de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional está preocupada com o isolamento dos 1.200 detidos pelas autoridades americanas depois de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
No informe anual, publicado hoje em Londres, a Anistia Internacional comprova que a pena de morte continua sendo aplicada em grande escala nos EUA.
"As organizações de defesa dos direitos humanos se disseram preocupadas com a falta de informação sobre as circunstâncias em que mais de 1.200 pessoas, principalmente estrangeiros, estão detidos por causa das investigações dos ataques de 11 de setembro contra o Pentágono e o World Trade Center", diz a organização. A Anistia Internacional lembra que condenou os atentados terroristas que causaram mais de 3.000 mortos nos EUA no dia 11 de setembro de 2001.
"O Congresso norte-americano adotou uma legislação antiterrorista de grande envergadura. Algumas de suas disposições preocupam Anistia Internacional e outras organizações de defesa dos direitos humanos."
A Anistia Internacional acredita que a lei que possibilita comissões militares especiais para julgar estrangeiros suspeitos de envolvimento em atividades de terrorismo internacional "menospreza as normas internacionais de processos equivalentes", segundo o informe.
A organização de defesa dos direitos humanos recorda ainda que pediu o esclarecimento de vários incidentes em que muitos civis foram mortos pelas tropas americanas e seus aliados no Afeganistão e sobre a morte de várias centenas de presos na penitenciária afegã de Qalae-Jangi depois de uma rebelião em novembro de 2001.
A Anistia Internacional chama a atenção também sobre os casos de brutalidades policiais e maus-tratos a outros presos nos EUA.
"Continuam se destacando exemplos de brutalidades policiais e casos de emprego de armas de fogo pela polícia que em muitos casos envolvem membros de minorias étnicas", afirma a Anistia Internacional.
Abusos, incluindo o uso excessivo de força, armas elétricas e gases lacrimogêneo e paralisante foram registrados em centros de detenção para adultos e menores. Pelo menos três pessoas morreram depois de serem atadas a cadeiras, e mais de 20 mil estão detidas em condições de isolamento extremo em zonas de alta segurança", diz a organização.
Anistia indica que em 2001 foram executados 63 homens e três mulheres, de forma que somam 749 os presos submetidos à pena capital desde que o Supremo Tribunal suspendeu a moratória sobre a pena de morte em 1976.
"Os Estados Unidos continuam violando as regras internacionais ao aplicar a pena de morte contra deficientes mentais, indivíduos que eram menores no momento do crime e outros que não foram defendidos de forma correta", afirma Anistia Internacional.
Leia mais sobre a guerra contra o terrorismo
Anistia critica prisão de 1.200 suspeitos do atentado nos EUA
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A associação de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional está preocupada com o isolamento dos 1.200 detidos pelas autoridades americanas depois de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
No informe anual, publicado hoje em Londres, a Anistia Internacional comprova que a pena de morte continua sendo aplicada em grande escala nos EUA.
"As organizações de defesa dos direitos humanos se disseram preocupadas com a falta de informação sobre as circunstâncias em que mais de 1.200 pessoas, principalmente estrangeiros, estão detidos por causa das investigações dos ataques de 11 de setembro contra o Pentágono e o World Trade Center", diz a organização. A Anistia Internacional lembra que condenou os atentados terroristas que causaram mais de 3.000 mortos nos EUA no dia 11 de setembro de 2001.
"O Congresso norte-americano adotou uma legislação antiterrorista de grande envergadura. Algumas de suas disposições preocupam Anistia Internacional e outras organizações de defesa dos direitos humanos."
A Anistia Internacional acredita que a lei que possibilita comissões militares especiais para julgar estrangeiros suspeitos de envolvimento em atividades de terrorismo internacional "menospreza as normas internacionais de processos equivalentes", segundo o informe.
A organização de defesa dos direitos humanos recorda ainda que pediu o esclarecimento de vários incidentes em que muitos civis foram mortos pelas tropas americanas e seus aliados no Afeganistão e sobre a morte de várias centenas de presos na penitenciária afegã de Qalae-Jangi depois de uma rebelião em novembro de 2001.
A Anistia Internacional chama a atenção também sobre os casos de brutalidades policiais e maus-tratos a outros presos nos EUA.
"Continuam se destacando exemplos de brutalidades policiais e casos de emprego de armas de fogo pela polícia que em muitos casos envolvem membros de minorias étnicas", afirma a Anistia Internacional.
Abusos, incluindo o uso excessivo de força, armas elétricas e gases lacrimogêneo e paralisante foram registrados em centros de detenção para adultos e menores. Pelo menos três pessoas morreram depois de serem atadas a cadeiras, e mais de 20 mil estão detidas em condições de isolamento extremo em zonas de alta segurança", diz a organização.
Anistia indica que em 2001 foram executados 63 homens e três mulheres, de forma que somam 749 os presos submetidos à pena capital desde que o Supremo Tribunal suspendeu a moratória sobre a pena de morte em 1976.
"Os Estados Unidos continuam violando as regras internacionais ao aplicar a pena de morte contra deficientes mentais, indivíduos que eram menores no momento do crime e outros que não foram defendidos de forma correta", afirma Anistia Internacional.
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