Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/08/2008 - 14h48

Senador Joseph Biden traz experiência à chapa de Obama

Publicidade

colaboração para a Folha Online

Neste sábado (23), o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, anunciou sua escolha para vice-presidente: Joseph Biden. A opção pelo veterano senador democrata por Delaware foi elogiada pelos partidários como um forte contraponto a inexperiência de Obama em política externa.

Joseph Robinette Biden Jr. está em seu sexto mandato e é um dos políticos há mais tempo em atividade nos Estados Unidos. Ele foi um dos pré-candidatos democratas neste ano, mas deixou a corrida após o "caucus" (assembléia de eleitores) de Iowa.

Nascido em 20 de novembro de 1942, em Scranton, Pensilvânia, Biden teve praticamente toda sua vida política atrelada ao Senado. De família católica irlandesa, ele se formou em História e Ciências Políticas pela Universidade de Delaware, em 1965, e em Direito na Universidade de Syracuse, em 1968. Fora da política, atuou como advogado e defensor público na cidade de Wilmington, Delaware.

M. Spencer Green/AP
Democratic presidential candidate Sen. Barack Obama D-Ill., and his vice presidential running mate Sen. Joe Biden, D-Del., appear together Saturday, Aug. 23, 2008, in Springfield, Ill. (AP Photo/M. Spencer Green)
Candidato Barack Obama apresenta seu vice aos eleitores: senador democrata Joe Biden

Em 1970, Biden foi eleito ao conselho do Condado de New Castle (equivalente ao cargo de vereador).

Em 1972, venceu a primeira eleição para o Senado, logo após completar 30 anos, a idade mínima para o cargo.

Um mês depois, em 18 de dezembro de 1972, a mulher e a filha de Biden morreram em um grave acidente automobilístico. Diante do trauma, Biden pensou em renunciar, mas, após apelos da liderança do Partido Democrata, é empossado, ao lado dos leitos hospitalares dos dois filhos que sobreviveram.

Para cuidar dos filhos, ele continuou morando em Wilmington e indo de trem todos os dias até Washington, hábito que mantém até hoje.

Biden foi escolhido para ser vice de Obama devido à sua larga experiência em assuntos internacionais. Com um histórico de votação liberal a moderado, ele o senador entrou no Comitê de Relações Internacionais do Senado em 1975 e o preside desde 2001. Com isso, sua trajetória no Senado ficou fortemente ligada às questões de política externa.

Católico romano, Biden traz à chapa democrata fortes raízes com a classe trabalhadora que podem ajudar Obama a conquistar este eleitorado.

Convidado freqüente de programas de entrevista políticos, o senador é visto também como um bom orador e alguém que ocupará perfeitamente um dos papéis essenciais do vice: atacar o rival e rebater críticas.

Na década de 1990 se dedicou à resolução dos conflitos nos Balcãs. Após os ataques de 11 de setembro de 2001, foi favorável às invasões do Afeganistão e do Iraque pelo governo de George W. Bush. Contudo, tornou-se um dos maiores opositores ao conflito.

Biden também é membro do Comitê Judiciário do Senado, que presidiu entre 1987 e 1995. Lá se tornou um dos líderes nas questões de combate ao crime e tráfico de drogas e combate ao terrorismo.

Em 1988, foi pela primeira vez pré-candidato à Presidência, sendo derrotado nas primárias. Nas eleições de 2004 foi considerado provável candidato a vice na chapa de John Kerry, mas negou o convite, dizendo que Kerry deveria escolher o atual candidato republicano John McCain como vice para ter chances de derrotar Bush.

Desde que saiu da disputa pela nomeação, Biden apóia a candidatura de Obama. Ele cometeu uma das mais famosas gafes da campanha ao comentar que "pela primeira vez" o país tinha "um candidato negro que é articulado, inteligente e bem apessoado" ao se referir a Obama.

Nesta quarta-feira (27), ele fará seu primeiro grande discurso na Convenção Nacional Democrata. Logo após o evento, que termina nesta quinta-feira (28), ele partirá com Obama em uma viagem de ônibus por Estados considerados cruciais para as eleições de novembro.

Com Reuters

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
avalie fechar
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
avalie fechar
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (2850)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página