Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/10/2008 - 18h01

Powell apóia Obama, mas continua republicano e a favor da Guerra no Iraque

Publicidade

da Folha Online

O ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, declarou apoiou neste domingo o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, durante entrevista no programa da rede de TV NBC "Meet the Press". Mais tarde esclareceu à imprensa que ainda é republicano e continua a favor da Guerra no Iraque.

"Acredito que ele é uma figura que traz transformação, ele representa uma nova geração chegando ao palco do mundo, ao palco americano, e por isso vou votar no senador Barack Obama", afirmou Powell durante o show.

Brendan Smialowski/Reuters
Ex-secretário de Estado Colin Powell apoiou Obama para presidente, em entrevista à NBC
Ex-secretário de Estado Colin Powell apoiou Obama para presidente, em entrevista à NBC

Após o programa, Powell falou a jornalistas do lado de fora da NBC. Ao ser questionado se ainda era um republicano, apesar do apoio ao democrata, o ex-secretário de Estado não titubeou: "Sim", respondeu.

Segundo informações da rede de TV CNN, ele defendeu o progresso das tropas militares no Iraque. "Hoje vemos que as coisas estão muito melhores no Iraque. Talvez se tivéssemos colocado homens extras no início da ofensiva, a situação estaria bem há muitos anos atrás", admitiu Powell, que defendeu que o Iraque possuía armas de destruição em massa durante a administração Bush.

"Tenho consciência do papel que tive. Quero evitar uma guerra. O presidente concordava comigo. Tentamos fazer isso", afirmou Powell. "Não conseguimos o apoio das Nações Unidas e quando o presidente tomou a decisão de invadir, eu apoiei a decisão. E nunca voltei atrás sobre isso. Nunca disse que não apoiava a decisão de começar a guerra", acrescentou.

Mudança

Powell também elogiou o candidato republicano John McCain, mas afirmou que "é necessário mais do que isso". "O senador Obama traz um novo olhar, novas idéias para a mesa. Acredito que o senador McCain, tão talentoso como ele é, deverá essencialmente executar a agenda ortodoxa republicana com uma nova cara e sua abordagem agressiva", afirmou Powell.

"E McCain seria muito bom nisso. Mas precisamos de mais do que isso, precisamos de uma mudança de geração e acredito que Obama captura o sentimento dos jovens americanos", acrescentou o general reformado republicano.

Powell afirmou ainda que definiu seu voto após muita análise, um pouco antes das convenções democrata e republicana (reuniões dos partidos para a nomeação oficial de seus candidatos à Presidência), há quase dois meses.

"Tive chance de avaliar o julgamento deles e suas abordagens para os problemas para avaliar a solidez de suas ações. Foi então que percebi que o senador Obama havia demonstrado o tipo de calma, paciência e firmeza que acho que este país precisa", explicou Powell.

O general reformado também não escondeu sua desaprovação ao tom negativo da campanha republicana. "Me incomodou. Temos problemas econômicos, problemas na saúde, problemas na educação, ao redor do mundo com nossos aliados", afirmou.

"Temos todos os problemas para os quais o povo americano quer respostas e não sobre o senhor [Bill] Ayers, e não sobre quem é muçulmano e quem não é muçulmano", acrescentou Powell, em referência às críticas republicanas sobre as ligações de Obama com um radical de esquerda e os rumores sobre sua herança religiosa --duas acusações exaustivamente desmentidas pela campanha democrata.

Com agências internacionais.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
avalie fechar
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
avalie fechar
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (2850)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página