Publicidade
Publicidade
17/10/2002
-
15h46
A ministra francesa da Defesa, Michèle Alliot-Marie, advertiu hoje contra os riscos de desestabilização regional, no caso de uma intervenção norte-americana no Iraque.
"Há um risco de desestabilização na Turquia, no Egito e no Paquistão, assim como o perigo de que esta atitude sirva de pretexto para uma explosão terrorista no mundo", declarou Alliot-Marie, em palestra na Universidade Nacional de Defesa, em Washington.
A ministra realiza uma visita oficial de dois dias aos Estados Unidos, tendo se encontrado ontem com o secretário de Estado Colin Powell, com o diretor da CIA (serviço de inteligência) George Tenet e hoje com o ministro da Defesa Donald Rumsfeld. Ela deve conversar ainda hoje com o vice-presidente Dick Cheney e a conselheira presidencial para a segurança nacional dos EUA, Condoleezza Rice.
Alliot-Marie afirmou, para os 200 militares inscritos na Universidade de Defesa, que "não temos provas absolutas de que o Iraque possua armas de destruição em massa".
Por isso, segundo ela, "há um risco de que a opinião pública árabe considere a intervenção armada uma ação contra o mundo árabe".
A ministra considera "indispensável" que os inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidas) retornem ao Iraque, "para saberem se essas armas existem".
Ela voltou a destacar a posição da França, segundo a qual "o Conselho de Segurança das Nações Unidas é o único instrumento à nossa disposição" nesta crise.
Leia mais no especial Iraque
Ministra da Defesa da França critica eventual ataque ao Iraque
da France Presse, em WashingtonA ministra francesa da Defesa, Michèle Alliot-Marie, advertiu hoje contra os riscos de desestabilização regional, no caso de uma intervenção norte-americana no Iraque.
"Há um risco de desestabilização na Turquia, no Egito e no Paquistão, assim como o perigo de que esta atitude sirva de pretexto para uma explosão terrorista no mundo", declarou Alliot-Marie, em palestra na Universidade Nacional de Defesa, em Washington.
A ministra realiza uma visita oficial de dois dias aos Estados Unidos, tendo se encontrado ontem com o secretário de Estado Colin Powell, com o diretor da CIA (serviço de inteligência) George Tenet e hoje com o ministro da Defesa Donald Rumsfeld. Ela deve conversar ainda hoje com o vice-presidente Dick Cheney e a conselheira presidencial para a segurança nacional dos EUA, Condoleezza Rice.
Alliot-Marie afirmou, para os 200 militares inscritos na Universidade de Defesa, que "não temos provas absolutas de que o Iraque possua armas de destruição em massa".
Por isso, segundo ela, "há um risco de que a opinião pública árabe considere a intervenção armada uma ação contra o mundo árabe".
A ministra considera "indispensável" que os inspetores de armas da ONU (Organização das Nações Unidas) retornem ao Iraque, "para saberem se essas armas existem".
Ela voltou a destacar a posição da França, segundo a qual "o Conselho de Segurança das Nações Unidas é o único instrumento à nossa disposição" nesta crise.
Leia mais no especial Iraque
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice