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23/10/2002
-
20h21
O único deputado tchetcheno na Duma (Câmara Baixa do Parlamento da Rússia), Aslanbek Aslakhanov, conversou por telefone com Movsar Baraïev, chefe do comando suicida tchetcheno que mantém centenas de reféns em um teatro de Moscou, disse a agência de notícias russa Interfax citando fontes policiais.
A conversa não levou a nenhum resultado concreto, afirmou a mesma fonte.
Mais tarde, Aslakhanov entrou no teatro ocupado pelo comando tchetcheno, em companhia do ex-presidente da Duma Rouslan Khasboulatov, também de origem tchetchena.
O conselheiro do Kremlin para a Tchetchênia, Sergueï Iastrjembski, declarou que os dois políticos têm experiência em negociações com sequestradores, segundo a Interfax.
Valery Gribakin, chefe do serviço de informação da polícia moscovita, afirmou que o comando suicida é formado por entre "40 e 50 pessoas de origem eslava", que exige a retirada do Exército russo da Tchetchênia, república separatista invadida em outubro de 1999.
Entre 600 e 700 pessoas são mantidas como reféns no teatro, disse Gribakin.
Separatista
A Rússia vem lutando há mais de oito anos para conter uma rebelião separatista na Tchetchênia, território no norte do Cáucaso que continua fazendo vítimas diariamente entre civis e soldados russos.
Os rebeldes islâmicos lutam pela criação de um Estado independente na República autônoma da Tchetchênia. O governo russo acusa ainda os rebeldes de incentivar o separatismo na Província vizinha do Daguestão.
Desde 1999, mais de 14 mil rebeldes tchetchenos e 5.000 militares russos morreram no conflito, um dos mais sangrentos do planeta.
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Deputado tchetcheno negocia com sequestradores em Moscou
da France Presse, em MoscouO único deputado tchetcheno na Duma (Câmara Baixa do Parlamento da Rússia), Aslanbek Aslakhanov, conversou por telefone com Movsar Baraïev, chefe do comando suicida tchetcheno que mantém centenas de reféns em um teatro de Moscou, disse a agência de notícias russa Interfax citando fontes policiais.
A conversa não levou a nenhum resultado concreto, afirmou a mesma fonte.
Mais tarde, Aslakhanov entrou no teatro ocupado pelo comando tchetcheno, em companhia do ex-presidente da Duma Rouslan Khasboulatov, também de origem tchetchena.
O conselheiro do Kremlin para a Tchetchênia, Sergueï Iastrjembski, declarou que os dois políticos têm experiência em negociações com sequestradores, segundo a Interfax.
Valery Gribakin, chefe do serviço de informação da polícia moscovita, afirmou que o comando suicida é formado por entre "40 e 50 pessoas de origem eslava", que exige a retirada do Exército russo da Tchetchênia, república separatista invadida em outubro de 1999.
Entre 600 e 700 pessoas são mantidas como reféns no teatro, disse Gribakin.
Separatista
A Rússia vem lutando há mais de oito anos para conter uma rebelião separatista na Tchetchênia, território no norte do Cáucaso que continua fazendo vítimas diariamente entre civis e soldados russos.
Os rebeldes islâmicos lutam pela criação de um Estado independente na República autônoma da Tchetchênia. O governo russo acusa ainda os rebeldes de incentivar o separatismo na Província vizinha do Daguestão.
Desde 1999, mais de 14 mil rebeldes tchetchenos e 5.000 militares russos morreram no conflito, um dos mais sangrentos do planeta.
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