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25/10/2002
-
15h36
O comando tchetcheno que mantém como reféns cerca de 700 pessoas em um teatro de Moscou exigiu hoje a presença de um emissário do presidente russo, Vladimir Putin, informou um dos negociadores, o ex-presidente Ruslan Auchev, da Ingushétia, citado pela rede de televisão Rossia.
O comando tchetcheno "decidirá dar respostas às questões apenas na presença de um representante do presidente" explicou Auchev, considerado ligado aos separatistas tchetchenos.
O comando tchetcheno que invadiu o teatro na noite da quarta-feira (23) ameaça começar a fuzilar seus reféns a partir de amanhã às 6h (23h de hoje em Brasília) se suas exigências não forem respeitadas, disse a rádio russa Ecos. O grupo de cerca de 50 rebeldes exige a retirada do Exército russo da Tchetchênia.
Os sequestradores tinham fixado um prazo de três dias às autoridades russas para aceitar suas reivindicações quando iniciou a ação terrorista , segundo as fontes citadas pela emissora.
O chefe do FSB (serviço secreto russo), Nikolai Patrushev, prometeu hoje aos membros do comando tchetcheno que suas vidas serão poupadas se libertarem os reféns, segundo a agência de notícias Interfax.
"Conversamos e continuaremos o diálogo, esperando resultados positivos em relação à libertação dos reféns" disse Patrushev, segundo a agência.
Patrushev fez a declaração após uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o ministro do Interior, Boris Gryzlov.
Um porta-voz do FSB declarou que o serviço secreto russo identificou a maioria dos membros do comando tchetcheno, segundo a agência de notícias Interfax, acrescentado que os agentes de inteligência têm as fotos e os retratados da maior parte dos rebeldes.
A ação de anteontem é a mais audaz desde a primeira guerra na Tchetchênia (1994-1996). A segunda guerra começou em 1999, após uma série de ataques a bomba em cidades russas, que mataram cerca de 300 pessoas. Desde 1999, mais de 14 mil rebeldes tchetchenos e 5.000 militares russos morreram no conflito.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Rússia-Tchetchênia
Comando tchetcheno exige presença de emissário de Vladmir Putin
da Folha OnlineO comando tchetcheno que mantém como reféns cerca de 700 pessoas em um teatro de Moscou exigiu hoje a presença de um emissário do presidente russo, Vladimir Putin, informou um dos negociadores, o ex-presidente Ruslan Auchev, da Ingushétia, citado pela rede de televisão Rossia.
O comando tchetcheno "decidirá dar respostas às questões apenas na presença de um representante do presidente" explicou Auchev, considerado ligado aos separatistas tchetchenos.
O comando tchetcheno que invadiu o teatro na noite da quarta-feira (23) ameaça começar a fuzilar seus reféns a partir de amanhã às 6h (23h de hoje em Brasília) se suas exigências não forem respeitadas, disse a rádio russa Ecos. O grupo de cerca de 50 rebeldes exige a retirada do Exército russo da Tchetchênia.
Os sequestradores tinham fixado um prazo de três dias às autoridades russas para aceitar suas reivindicações quando iniciou a ação terrorista , segundo as fontes citadas pela emissora.
O chefe do FSB (serviço secreto russo), Nikolai Patrushev, prometeu hoje aos membros do comando tchetcheno que suas vidas serão poupadas se libertarem os reféns, segundo a agência de notícias Interfax.
"Conversamos e continuaremos o diálogo, esperando resultados positivos em relação à libertação dos reféns" disse Patrushev, segundo a agência.
Patrushev fez a declaração após uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o ministro do Interior, Boris Gryzlov.
Um porta-voz do FSB declarou que o serviço secreto russo identificou a maioria dos membros do comando tchetcheno, segundo a agência de notícias Interfax, acrescentado que os agentes de inteligência têm as fotos e os retratados da maior parte dos rebeldes.
A ação de anteontem é a mais audaz desde a primeira guerra na Tchetchênia (1994-1996). A segunda guerra começou em 1999, após uma série de ataques a bomba em cidades russas, que mataram cerca de 300 pessoas. Desde 1999, mais de 14 mil rebeldes tchetchenos e 5.000 militares russos morreram no conflito.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Conflito Rússia-Tchetchênia
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