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12/11/2002 - 21h51

ONU condena sequestro do arcebispo colombiano

da France Presse, em Bogotá

O Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na Colômbia condenou hoje o sequestro do presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), arcebiapoJorge Jiménez, e do padre Desiderio Orjuela, e exigiu a liberação imediata dos religiosos.

"O Escritório exige aos responsáveis deste ato inaceitável que liberem imediatamente e sem condições, sãos e salvos, o monsenhor Jiménez e o sacerdote Orjuela", assinalou a agência da ONU, em um comunicado à imprensa.

O orgão reiterou que desaprova todo tipo de seqüestro e lembrou aos seqüestradores "que todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança".

Além disso, expressou sua solidariedade com os familiares e amigos dos dois religiosos seqüestrados, com a Conferência Episcopal da Colômbia e os membros da Igreja católica.

Monsenhor Jiménez, também bispo da cidade de Zipaquirá (a 40 km de Bogotá), e o sacerdote Orjuela foram sequestrados por um frente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), na manhã de ontem, quando viajavam a trabalho para um povoado da região.

O sequestro de monsenhor Jorge Enrique Jiménez e do sacerdote Desiderio Orjuela, provocou uma onda de indignação e preocupação na Colômbia e a reação do Papa João Paulo 2º, que condenou o sequestrado, em Roma.

Este crime entra para uma longa lista de atos de violência contra a Igreja católica na Colômbia, onde cerca de 50 religiosos (bispos, sacerdotes e missionários) e 21 sequestradores já foram assassinados, desde 1984, segundo a Conferência Episcopal colombiana.

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