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11/12/2002
-
21h43
A Casa Branca anunciou hoje que reafirmará sua nova estratégia de defesa, através da qual se reserva o direito de responder a ataques com armas de destruição em massa usando uma "força esmagadora", que inclui armas nucleares.
O anúncio foi feito enquanto os inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) e o Conselho de Segurança se preparam para iniciar, daqui a dez dias, as discussões relacionadas à declaração do Iraque sobre seu armamento.
A declaração da Casa Branca está sendo interpretada como um alerta direto do presidente norte-americano, George W. Bush, ao Iraque, e aumentou a tensão na região. O documento diz ainda que os Estados Unidos não vão permitir que "os regimes mais perigosos do mundo" ameacem o planeta com as "armas mais perigosas do mundo".
Em Nova York, o chefe dos inspetores de armas, Hans Blix, afirmou que esperava dividir com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e os representantes dos 15 membros do Conselho de Segurança, no próximo dia 19, sua "avaliação preliminar do conteúdo" do documento iraquiano sobre armas nucleares.
Os cinco membros permanentes do Conselho (Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China) dispõem de uma cópia da volumosa declaração iraquiana sobre seu programa de armas nucleares, químicas e biológicas.
Os dez membros temporários vão receber uma versão resumida, 'no mais tardar dentro de dez dias", disse ontem o presidente do Conselho de Segurança, o embaixador colombiano Alfonso Valdivieso.
Os especialistas da ONU no Iraque se apresentaram hoje em um laboratório próximo a Bagdá que o serviço secreto britânico diz ter sido reequipado para produzir armas químicas, informaram jornalistas estrangeiros. Os técnicos da Unmovic (Comissão de Inspeção, Verificação e Monitoramento das Nações Unidas) foram até a empresa Ibn Sina, na localidade de Ramiya, 25 km ao norte de Bagdá.
Após a chegada de 28 especialistas ontem, a missão da ONU conta agora com 70 inspetores. Além de visitar Ibn Sina, eles iniciaram inspeções em outros quatro lugares, segundo fontes iraquianas.
Uma equipe de inspetores ainda está nas instalações de Al Qaem, 400 Km a oeste de Bagdá, para estabelecer se essa unidade de extração de urânio, fechada desde a Guerra do Golfo (1991), suspendeu suas atividades. Ela foi um dos dez locais visitados ontem.
Com agências internacionais
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da Folha OnlineA Casa Branca anunciou hoje que reafirmará sua nova estratégia de defesa, através da qual se reserva o direito de responder a ataques com armas de destruição em massa usando uma "força esmagadora", que inclui armas nucleares.
O anúncio foi feito enquanto os inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) e o Conselho de Segurança se preparam para iniciar, daqui a dez dias, as discussões relacionadas à declaração do Iraque sobre seu armamento.
A declaração da Casa Branca está sendo interpretada como um alerta direto do presidente norte-americano, George W. Bush, ao Iraque, e aumentou a tensão na região. O documento diz ainda que os Estados Unidos não vão permitir que "os regimes mais perigosos do mundo" ameacem o planeta com as "armas mais perigosas do mundo".
Em Nova York, o chefe dos inspetores de armas, Hans Blix, afirmou que esperava dividir com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e os representantes dos 15 membros do Conselho de Segurança, no próximo dia 19, sua "avaliação preliminar do conteúdo" do documento iraquiano sobre armas nucleares.
Os cinco membros permanentes do Conselho (Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China) dispõem de uma cópia da volumosa declaração iraquiana sobre seu programa de armas nucleares, químicas e biológicas.
Os dez membros temporários vão receber uma versão resumida, 'no mais tardar dentro de dez dias", disse ontem o presidente do Conselho de Segurança, o embaixador colombiano Alfonso Valdivieso.
Os especialistas da ONU no Iraque se apresentaram hoje em um laboratório próximo a Bagdá que o serviço secreto britânico diz ter sido reequipado para produzir armas químicas, informaram jornalistas estrangeiros. Os técnicos da Unmovic (Comissão de Inspeção, Verificação e Monitoramento das Nações Unidas) foram até a empresa Ibn Sina, na localidade de Ramiya, 25 km ao norte de Bagdá.
Após a chegada de 28 especialistas ontem, a missão da ONU conta agora com 70 inspetores. Além de visitar Ibn Sina, eles iniciaram inspeções em outros quatro lugares, segundo fontes iraquianas.
Uma equipe de inspetores ainda está nas instalações de Al Qaem, 400 Km a oeste de Bagdá, para estabelecer se essa unidade de extração de urânio, fechada desde a Guerra do Golfo (1991), suspendeu suas atividades. Ela foi um dos dez locais visitados ontem.
Com agências internacionais
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