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Presidente sírio pede que árabes cortem laços com Israel
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da Efe, no Cairo
O presidente sírio, Bashar al Assad, pediu nesta sexta-feira aos países árabes que rompam suas relações, tanto diretas quanto indiretas, com Israel, incluindo com o fechamento de embaixadas, na cúpula que acontece hoje em Doha.
"Depois do 'holocausto' israelense em Gaza, os Estados árabes deveriam romper os laços diretos ou indiretos com o Israel", disse Assad, segundo a rede de TV Al Jazira, do Qatar.
O fechamento de embaixadas israelenses só afetaria Jordânia, Egito e Mauritânia, que são os únicos que têm em seu território delegações diplomáticas de Israel, enquanto, em outros países árabes, só há escritórios comerciais.
Kobi Gideon/Efe | ||
Imóvel situado na faixa de Gaza é demolido pelo Exército israelense durante ação anti-Hamas que dura 21 dias |
Além disso, Assad afirmou que a iniciativa árabe de paz, lançada em 2000 em Beirute e que defende paz em troca de territórios com Israel, morreu e qualificou de "holocausto" o que está ocorrendo em Gaza.
"O holocausto nazista em Gaza está se transformando em uma nova etapa que afetará todo o mundo", disse o presidente sírio.
Para Assad, Israel "construiu sua existência sobre massacres, criou seu futuro sobre o genocídio e só conhece a linguagem do sangue".
Também reclamou do fato de os israelenses utilizarem como pretexto o lançamento de foguetes a partir de Gaza para atacar o território palestino.
"Se esses foguetes não tivessem sido lançados, Israel os teria encontrado para justificar a agressão sobre Gaza", disse Assad, que afirmou que o Estado israelense "está cavando os túmulos de seus filhos com as próprias mãos".
Segundo a emissora do Qatar, 13 países dos 22 membros da Liga Árabe participam da cúpula de chefes de Estado de Doha: Argélia, Líbia, Síria, Somália, Líbano, Sudão, Mauritânia, Iraque, Djibuti, Comores, Catar, Omã e Marrocos.
Além dos países árabes, foram a Doha o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e enviados da Indonésia, Turquia, Senegal e Venezuela.
Também participam os líderes dos grupos palestinos Hamas (Khaled Mashaal), Jihad Islâmico (Ramadan Shalah) e Frente Popular para a Libertação da Palestina (Ahmad Jibril).
Essa cúpula coincide hoje com uma reunião ministerial da Liga Árabe no Kuwait, que foi organizada independentemente da de Doha, o que reflete a divisão entre os árabes sobre como tratar o conflito na faixa de Gaza.
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