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29/01/2009 - 19h23

Médico afirma que Israel usou urânio e fósforo em ataques a Gaza

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da Efe, em Argel

Mohamed Khouidmi, cirurgião argelino que trabalhou durante a ofensiva de Israel contra Gaza no hospital de Shifa, o maior do território palestino, afirmou que o Exército israelense usou urânio e fósforo branco nos bombardeios à região.

Khouidmi acaba de voltar à Argélia, após atuar como responsável de emergência em Shifa. Em entrevista ao jornal argelino "Liberté", ele afirmou que foi possível ver nos ferimentos de várias pessoas sequelas provocadas pelo urânio.

"O Exército israelense usou mísseis antipessoais que explodiam cerca de 50 centímetros da superfície, o que provoca a amputação dos membros inferiores das pessoas que estão no perímetro da deflagração", afirmou o médico.

O especialista explicou que os feridos por esses mísseis, após horas de intervenção cirúrgica no hospital e, uma vez realizada a amputação e fechada a ferida, eram internados no serviço de reanimação.

"Depois de duas ou três horas, a ferida voltava a abrir-se e a hemorragia matava o paciente", disse Khouidmi, que explicou que isto aconteceu em algumas ocasiões no hospital e que os especialistas concluíram que havia presença de urânio nos mísseis israelenses.

Fósforo branco

O cirurgião argelino afirmou que o que viu em Gaza foi "pior" que o que encontrou no Iraque ou no sul do Líbano, aonde também foi como voluntário médico.

"O que eu constatei em Gaza era estranho, nada a ver com o que pude ver em outros conflitos", explicou.

Além disso, ressaltou que os corpos que examinou no depósito tinham "os intestinos queimados e exalavam um cheiro de alho", por isso disse não ter "nenhuma dúvida" de que o Exército israelense também utilizou fósforo branco em seus ataques.

Khouidmi explicou que ele e outros especialistas que trabalharam em Gaza elaboraram um relatório com exames detalhados e o enviaram ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Eles pedem à organização o envio de uma comissão de investigação neutra sobre a utilização de armas proibidas por parte de Israel, "especialmente o urânio".

Organizações humanitárias das Nações Unidas e a Cruz Vermelha já haviam denunciado o uso de fósforo branco por parte do Exército de Israel contra civis, o que é classificado como crime de guerra.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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