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08/01/2003 - 22h50

Juiz processa e multa dona do jornal "Clarín"

da France Presse, em Buenos Aires

Um juiz argentino processou Ernestina Herrera de Noble, 77, dona do jornal argentino Clarín, o mais lido em espanhol na América Latina, em uma ação por supostas irregularidades na adoção de seus dois filhos, informaram hoje fontes judiciais.

A medida foi adotada pelo juiz federal de San Isidro (periferia norte) Roberto Marquevich, que também multou a empresária em um milhão de pesos (US$ 301 mil). Ela ainda está em liberdade.

O juiz ditou a sentença 16 dias depois da Câmara Federal de San Martín ter revogado sua ordem de prisão "sob caução promissória" da presidente do poderoso grupo multimídia -que inclui os jornais "Clarín" e "Olé" (diário de esportes), rádio Mitre, os canais 13 e Todo Noticias (a cabo), o site Ciudad Internet, entre outros.

Herrera de Noble foi presa por ordem de Marquevich entre 17 e 20 de dezembro passado e logo em seguida foi beneficiada com prisão domiciliar, por ter mais de 70 anos, años, e foi libertada.

O juiz investiga a empresária pela falsificação de documentos na adoção, em 1976, de Felipe e Marcela Noble Herrera, ambos de 26 anos. A causa foi aberta pela entidade humanitária Avós da Praça de Maio, diante das suspeitas de que os dois sejam filhos de militantes desaparecidos na ditadura (1976-83).
 

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