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12/02/2009 - 14h29

Índia diz ser "positiva" resposta do Paquistão sobre ataques em Mumbai

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da Folha Online
da Efe

O Ministério de Relações Exteriores indiano afirmou nesta quinta-feira, em comunicado, que considerou "positivo" o fato de uma autoridade de primeiro escalão do vizinho Paquistão ter admitido, pela primeira vez, que os atentados feitos na cidade indiana de Mumbai, no fim de novembro de 2008, foram ao menos parcialmente planejados em território paquistanês.

No comunicado, a Índia lembrou que o vizinho está investigando os ataques --inclusive por meio de processos judiciais-- e já realizou ações como prender suspeitos. Para Nova Déli, tudo isso é um "acontecimento positivo". Conforme a nota, o Paquistão pediu informações para a Índia, para dar continuidade à apuração, e o governo indiano irá "examinar" esses pedidos e "compartilhar tudo o que puder".

Nesta quinta-feira, em entrevista a jornalistas, o diretor do Ministério do Interior paquistanês, Rehman Malik, afirmou que os ataques a Mumbai foram planejados no Paquistão. O governo paquistanês elaborou um primeiro relatório de informações sobre o caso e prendeu seis pessoas acusadas de participação.

De acordo com o diretor do ministério do Interior, as investigações apontaram a existência de transferências bancárias a partir da Itália e da Espanha que podem ter financiado os ataques. Um cartão telefônico da Austrália também foi utilizado de Houston, nos Estados Unidos. Malik afirmou que as investigações não conseguiram confirmar as identidades de nove terroristas mortos nos atentados.

O Paquistão, porém, já admitiu que o único terrorista sobrevivente preso pelas autoridades indianas é paquistanês.

Os ataques terroristas coordenados atingiram regiões nobres de Mumbai, onde ficam dois de seus mais luxuosos hotéis, o Taj Mahal e o Oberoi Trident, o aeroporto internacional e o Café Leopold, frequentado por gente de Bollywood (a gigante indústria cinematográfica indiana). Explosões também foram registradas em outros pontos, como a estação de trem Chhatrapati Shivaji, uma das mais movimentadas da Índia, delegacias e um hospital.

A Índia acusou o grupo islâmico paquistanês Lashkar-e-Taiba de estar por trás do Mujahedin de Deccan (Deccan é um planalto no sul da Índia) --que, oficialmente, reivindicou a autoria dos ataques-- com base em depoimentos do único terrorista sobrevivente preso.

 

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