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14/01/2003
-
14h53
O Tribunal Eleitoral do Paraguai informou hoje ao partido do ex-general Lino Oviedo, 59, -que vive no Brasil a espera da decisão sobre seu processo de expulsão do país- que ele não poderá participar como candidato das eleições primárias que ocorrem no domingo (19). As primárias vão definir quem serão os candidatos à Presidências nas eleições que acontecem em abril.
O ex-general está exilado no Brasil desde que foi implicado no complô que resultou no assassinato de Luis María Argaña, então vice-presidente paraguaio, em 1999.
No dia 6, o Partido Colorado, que governa o Paraguai, declarou o ex-ministro da Educação Nicanor Duarte, 46, como seu candidato à Presidência nas eleições gerais de abril.
O tribunal eleitoral do partido outorgou oficialmente a vitória de Duarte com 46,2% dos votos nas eleições internas, frente aos 35,7% de Osvaldo Domínguez Dibb, que denunciou fraudes e disse não reconhecer o resultado.
As eleições aconteceram em 22 de dezembro, com participação de cerca de 600 mil membros do partido oficial, que governa o país há 55 anos e está entre os grupos políticos com maior período de governo ininterrupto do mundo.
Segundo analistas, as chances do governo podem ser prejudicadas nas eleições de 27 de abril por causa da impopularidade do presidente Luis González Macchi. Segundo pesquisas, ele sofre rejeição de mais de 70% da população.
Duarte, que foi ministro da Educação durante o governo do ex-presidente Juan Carlos Wasmosy (1993-1998) e reassumiu o cargo quando González Macchi chegou ao poder, em 1999, afastou-se do mandatário e chegou a chamá-lo de "fracassado".
O Partido Colorado governa o Paraguai desde 13 de janeiro de 1947. Deu apoio à ditadura de Alfredo Stroessner, entre 1954 e 1989, derrotou o ex-ditador e passou a liderar um processo de democratização que ainda não terminou.
Com agências internacionais
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Tribunal impede Oviedo de participar de eleições primárias
da Folha OnlineO Tribunal Eleitoral do Paraguai informou hoje ao partido do ex-general Lino Oviedo, 59, -que vive no Brasil a espera da decisão sobre seu processo de expulsão do país- que ele não poderá participar como candidato das eleições primárias que ocorrem no domingo (19). As primárias vão definir quem serão os candidatos à Presidências nas eleições que acontecem em abril.
O ex-general está exilado no Brasil desde que foi implicado no complô que resultou no assassinato de Luis María Argaña, então vice-presidente paraguaio, em 1999.
Reuters - 24.ago.2000 |
O ex-general paraguaio Lino Oviedo |
O tribunal eleitoral do partido outorgou oficialmente a vitória de Duarte com 46,2% dos votos nas eleições internas, frente aos 35,7% de Osvaldo Domínguez Dibb, que denunciou fraudes e disse não reconhecer o resultado.
As eleições aconteceram em 22 de dezembro, com participação de cerca de 600 mil membros do partido oficial, que governa o país há 55 anos e está entre os grupos políticos com maior período de governo ininterrupto do mundo.
Segundo analistas, as chances do governo podem ser prejudicadas nas eleições de 27 de abril por causa da impopularidade do presidente Luis González Macchi. Segundo pesquisas, ele sofre rejeição de mais de 70% da população.
Duarte, que foi ministro da Educação durante o governo do ex-presidente Juan Carlos Wasmosy (1993-1998) e reassumiu o cargo quando González Macchi chegou ao poder, em 1999, afastou-se do mandatário e chegou a chamá-lo de "fracassado".
O Partido Colorado governa o Paraguai desde 13 de janeiro de 1947. Deu apoio à ditadura de Alfredo Stroessner, entre 1954 e 1989, derrotou o ex-ditador e passou a liderar um processo de democratização que ainda não terminou.
Com agências internacionais
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