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15/01/2003
-
21h13
O Grupo de Países Amigos, integrado por Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, México e Portugal, foi criado hoje em Quito (Equador) para ajudar a Organização dos Estados Americanos (OEA) a buscar um saída pacífica para a grave crise que afeta a Venezuela, informou o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
A criação do Grupo havia sido proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Amorim fez o anúncio juntamente com o secretário-geral da OEA, o colombiano César Gaviria, após uma reunião relâmpago dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Alvaro Uribe (Colômbia), Ricardo Lagos (Chile), Gonzalo Sánchez de Lozada (Bolívia) e Alejandro Toledo (Peru), em Quito.
Para Gaviria, "Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, México e Portugal vão fazer um trabalho de facilitação para os diálogos na Venezuela", onde a greve geral da oposição já chega ao 45º dia, exigindo a renúncia do presidente Hugo Chávez ou eleições antecipadas.
Mais cedo, em entrevista à imprensa venezuelana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a posição dos representantes de países sul-americanos é encontrar uma solução "pacífica e tranquila, que possa contentar sobretudo o povo daquele país".
Lula lembrou que a Venezuela é importante para o Brasil, tanto do ponto de vista econômico quanto político e cultural, e por isso ele guarda carinho muito especial pelo país vizinho.
"Nós queremos que a Venezuela encontre seu caminho da forma mais tranquila e mais pacífica. O que queremos, na verdade, é contribuir para que a Venezuela encontre em paz um caminho e que o povo venezuelano seja feliz", disse Lula.
O presidente brasileiro encontra-se no Equador, onde assistiu à posse do presidente daquele país, Lucio Gutierrez.
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Leia mais no especial Venezuela
Grupo de Países Amigos da Venezuela é aprovado, diz Amorim
da Folha OnlineO Grupo de Países Amigos, integrado por Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, México e Portugal, foi criado hoje em Quito (Equador) para ajudar a Organização dos Estados Americanos (OEA) a buscar um saída pacífica para a grave crise que afeta a Venezuela, informou o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
A criação do Grupo havia sido proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Amorim fez o anúncio juntamente com o secretário-geral da OEA, o colombiano César Gaviria, após uma reunião relâmpago dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Alvaro Uribe (Colômbia), Ricardo Lagos (Chile), Gonzalo Sánchez de Lozada (Bolívia) e Alejandro Toledo (Peru), em Quito.
Para Gaviria, "Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, México e Portugal vão fazer um trabalho de facilitação para os diálogos na Venezuela", onde a greve geral da oposição já chega ao 45º dia, exigindo a renúncia do presidente Hugo Chávez ou eleições antecipadas.
Mais cedo, em entrevista à imprensa venezuelana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a posição dos representantes de países sul-americanos é encontrar uma solução "pacífica e tranquila, que possa contentar sobretudo o povo daquele país".
Lula lembrou que a Venezuela é importante para o Brasil, tanto do ponto de vista econômico quanto político e cultural, e por isso ele guarda carinho muito especial pelo país vizinho.
"Nós queremos que a Venezuela encontre seu caminho da forma mais tranquila e mais pacífica. O que queremos, na verdade, é contribuir para que a Venezuela encontre em paz um caminho e que o povo venezuelano seja feliz", disse Lula.
O presidente brasileiro encontra-se no Equador, onde assistiu à posse do presidente daquele país, Lucio Gutierrez.
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