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16/01/2003
-
14h22
A explosão de um carro-bomba no centro de Medellín (noroeste da Colômbia), perto da sede da Procuradoria, deixou ao menos quatro mortos, 27 feridos e grandes danos materiais, declarou o chefe da polícia metropolitana, general Leonardo Gallego.
A explosão ocorreu às 8h05 (11h05 de Brasília), no estacionamento de um centro comercial, declarou Sánchez, encarregado da ordem pública em Medellín (a 400 km de Bogotá).
Aparentemente, uma das vítimas se encontrava no estacionamento do centro comercial El Cid, enquanto vários dos feridos viajavam em um ônibus atingido pela explosão, afirmou Sánchez.
"Estamos investigando se pessoa que morreu era o motorista do carro-bomba", acrescentou.
O chefe da Polícia Metropolitana, general Leonardo Gallego, afirmou ter sido oferecida uma recompensa de US$ 24 mil para quem fornecer informações que permitam prender os autores do atentado.
Segundo fontes oficiais, cerca de 40 imóveis comerciais, a sede da Procuradoria e 15 carros foram danificados pela explosão.
A explosão também danificou a instalação de gás doméstico de vários restaurantes da região, segundo o Corpo de Bombeiros.
Autoridades disseram desconhecer os motivos do atentado, enquanto a polícia, o Exército e o DAS (serviço secreto colombiano) realizavam operações em toda a cidade para tentar localizar os responsáveis pela explosão, disse Sánchez.
Medellín foi cenário no ano passado de uma série de atentados a bomba, atribuída pelas autoridades aos rebeldes esquerdistas das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do ELN (Exército de Libertação Nacional), assim como aos paramilitares de extrema direita das AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), inimigos dos insurgentes.
Segundo a polícia, os comandos urbanos das Farc, o ELN e as AUC operam principalmente em bairros periféricos da cidade, onde preparam os ataques a bomba realizados nas regiões centrais.
O governo também atribui às Farc -a maior força rebelde do país, com cerca de 17 mil combatentes- uma escalada de violência nos últimos dias em Bogotá e no Estado de Arauca (noroeste da Colômbia, na fronteira com a Venezuela), que deixou um saldo de 18 mortos e dezenas de feridos, entre civis e militares.
A explosão em Medellín -a segunda principal cidade da Colômbia, com mais de 3 milhões de habitantes- ocorreu um dia após o presidente Álvaro Uribe propor que os EUA liderassem uma força multinacional, similar à lançada em torno do Iraque, para combater por terra e ar os narcotraficantes e os grupo armados ilegais que atuam no país.
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Carro-bomba em Medellín deixa ao menos 4 mortos e 27 feridos
da France Presse, em Bogotá (Colômbia)A explosão de um carro-bomba no centro de Medellín (noroeste da Colômbia), perto da sede da Procuradoria, deixou ao menos quatro mortos, 27 feridos e grandes danos materiais, declarou o chefe da polícia metropolitana, general Leonardo Gallego.
A explosão ocorreu às 8h05 (11h05 de Brasília), no estacionamento de um centro comercial, declarou Sánchez, encarregado da ordem pública em Medellín (a 400 km de Bogotá).
Aparentemente, uma das vítimas se encontrava no estacionamento do centro comercial El Cid, enquanto vários dos feridos viajavam em um ônibus atingido pela explosão, afirmou Sánchez.
"Estamos investigando se pessoa que morreu era o motorista do carro-bomba", acrescentou.
O chefe da Polícia Metropolitana, general Leonardo Gallego, afirmou ter sido oferecida uma recompensa de US$ 24 mil para quem fornecer informações que permitam prender os autores do atentado.
Segundo fontes oficiais, cerca de 40 imóveis comerciais, a sede da Procuradoria e 15 carros foram danificados pela explosão.
A explosão também danificou a instalação de gás doméstico de vários restaurantes da região, segundo o Corpo de Bombeiros.
Autoridades disseram desconhecer os motivos do atentado, enquanto a polícia, o Exército e o DAS (serviço secreto colombiano) realizavam operações em toda a cidade para tentar localizar os responsáveis pela explosão, disse Sánchez.
Medellín foi cenário no ano passado de uma série de atentados a bomba, atribuída pelas autoridades aos rebeldes esquerdistas das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do ELN (Exército de Libertação Nacional), assim como aos paramilitares de extrema direita das AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia), inimigos dos insurgentes.
Segundo a polícia, os comandos urbanos das Farc, o ELN e as AUC operam principalmente em bairros periféricos da cidade, onde preparam os ataques a bomba realizados nas regiões centrais.
O governo também atribui às Farc -a maior força rebelde do país, com cerca de 17 mil combatentes- uma escalada de violência nos últimos dias em Bogotá e no Estado de Arauca (noroeste da Colômbia, na fronteira com a Venezuela), que deixou um saldo de 18 mortos e dezenas de feridos, entre civis e militares.
A explosão em Medellín -a segunda principal cidade da Colômbia, com mais de 3 milhões de habitantes- ocorreu um dia após o presidente Álvaro Uribe propor que os EUA liderassem uma força multinacional, similar à lançada em torno do Iraque, para combater por terra e ar os narcotraficantes e os grupo armados ilegais que atuam no país.
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