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Superior de bispo que negou o Holocausto diz que não reconhece concílio da igreja
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colaboração para a Folha Online
O Superior Geral da Fraternidade São Pio 10°, Bernard Fellay, negou a disposição de reconhecer o Concílio Vaticano 2°, como pede a Igreja Católica para aceitar totalmente essa comunidade tradicionalista depois da suspensão da excomunhão de quatro de seus bispos.
À pergunta sobre se "a Fraternidade está disposta a reconhecer o Concílio Vaticano 2°", monsenhor Fellay, sucessor do fundador da comunidade, monsenhor Lefèbvre, respondeu "não", em uma entrevista ao jornal Le Courrier, de Genebra.
"O Vaticano reconheceu a necessidade de reuniões para questões procedentes, justamente, do Concílio Vaticano 2°. Fazer do reconhecimento do concílio uma condição prévia é pôr o carro na frente dos bois", acrescentou.
Fellay falou também da esperança de que a Igreja Católica revise os resultados do Vaticano 2°. "Os frutos do Concílio esvaziaram seminários, noviciados e igrejas", insistiu.
O Superior Geral da Fraternidade é um dos quatro bispos cuja excomunhão foi levantada no final de janeiro pelo Papa Bento 16, junto com Richard Williamson, cuja negação do Holocausto provocou a indignação geral.
Depois das palavras de Williamson, as autoridades católicas exigiram da comunidade tradicionalista "a total adesão à doutrina e à disciplina da Igreja".
Monsenhor Fellay explicou que admite os concílios "até o Vaticano 1º" (1869-70, que instituiu a infalibilidade papal) mas que tinha "reservas" em relação ao Vaticano 2° (1962-65).
Uma nota do Vaticano de 4 de fevereiro esclarece que "o pleno reconhecimento do Concílio Vaticano 2° e do magistério do papa que o convocou, João 23, e seus sucessores, Paulo 6°, João Paulo 1°, João Paulo 2° e Bento 16, é condição indispensável para o reconhecimento da Fraternidade São Pio 10°".
Entre outras renovações importantes, o concílio reformou a liturgia, a constituição e a pastoral da Igreja, impulsionou o a relação com outras religiões --especialmente as demais religiões cristãs-- e a participação dos leigos na igreja.
Mas os tradicionalistas argumentam que não precisam necessariamente obedecer às resoluções do concílio, porque ele não deu origem a nehum dogma --pontos indiscutíveis da fé, como o do pecado original-- mas as orientações doutrinais e práticas do Vaticano 2° são consideradas de extrema importância para a Igreja atual.
Com France Presse
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Ainda vêm falar em religião,como podem ser tão caras-de-pau? querer justificar suas atrocidades com desculpa de religião,isso beira o absurdo.
Os crimes dos judeus não podem mais ser ignorados,mesmo com toda manipulação e disvirtuação dos reais fatos (para confundir e iludir a opinião pública,garantindo assim a impunidade e a continuação de seus planos de dominação),já passou da hora de responder por seus atos bárbaros - sim,pois todos que são contra seus atos são difamados,ameaçados,intimidados e mortos.Não perdem tempo em utilizar sua máquina midiatica para promover toda uma campanha,sempre falando em holocausto e outras coisas (que nunca foram PROVADAS,no papel),para tentar desqualificar os que tem a coragem de lhes cobrar os atos indignos que promovem.
Resumindo: a coisa daqui para a frente não vai ser tão fácil, é bom irem se preparando....
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