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14/02/2003
-
14h13
Os inspetores não encontraram provas de armas nucleares no Iraque, afirmou Mohamed ElBaradei, um dos chefes da equipe de inspeção da ONU, ao apresentar seu relatório ao Conselho de Segurança.
Antes do pronunciamento de ElBaradei, o outro inspetor-chefe de armas da ONU, Hans Blix, declarou que precisa de mais tempo para concluir as buscas de armas de destruição em massa no Iraque.
Blix declarou que as descobertas feitas no Iraque até o momento são "consistentes" com as declarações do governo de Saddam Hussein.
Segundo ele, os inspetores têm dificuldade para encontrar as supostas armas químicas e biológicas guardadas pelo país, e o governo tem dificuldade para demonstrar que elas foram destruídas.
Blix afirmou que não há provas de que o Iraque tinha conhecimento prévio sobre o trabalho dos inspetores de armas da ONU.
Blix voltou a afirmar que não encontrou no Iraque nenhuma arma de destruição em massa. Segundo ele, os inspetores não encontram dificuldades no acesso aos locais suspeitos, pois o Iraque parece ter concordado em cooperar com as buscas.
Durante a apresentação do relatório final sobre a crise iraquiana, Blix detalhou o trabalho realizado por sua equipe durante as 11 semanas de inspeções.
Segundo Blix, a equipe realizou 400 inspeções e visitou cerca de 300 áreas suspeitas de produzir ou armazenar armas de destruição em massa. Ele contou que a equipe está começando a destruir 15 litros de gás mostarda e que um terço deste total já foi eliminado.
O Conselho de Segurança, profundamente dividido, discutirá os pareceres contidos no relatório, considerado crucial para determinar se uma eventual intervenção militar norte-americana contará com o aval da ONU.
Dez ministros das Relações Exteriores, entre eles os representantes dos cinco membros permanentes que têm direito a veto, participam da sessão que teve início às 15h20 (13h20, em Brasília).
Com agências internacionais
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Inspetores não acham provas de armas nucleares, diz ElBaradei
da Folha OnlineOs inspetores não encontraram provas de armas nucleares no Iraque, afirmou Mohamed ElBaradei, um dos chefes da equipe de inspeção da ONU, ao apresentar seu relatório ao Conselho de Segurança.
Antes do pronunciamento de ElBaradei, o outro inspetor-chefe de armas da ONU, Hans Blix, declarou que precisa de mais tempo para concluir as buscas de armas de destruição em massa no Iraque.
Blix declarou que as descobertas feitas no Iraque até o momento são "consistentes" com as declarações do governo de Saddam Hussein.
Segundo ele, os inspetores têm dificuldade para encontrar as supostas armas químicas e biológicas guardadas pelo país, e o governo tem dificuldade para demonstrar que elas foram destruídas.
Blix afirmou que não há provas de que o Iraque tinha conhecimento prévio sobre o trabalho dos inspetores de armas da ONU.
Blix voltou a afirmar que não encontrou no Iraque nenhuma arma de destruição em massa. Segundo ele, os inspetores não encontram dificuldades no acesso aos locais suspeitos, pois o Iraque parece ter concordado em cooperar com as buscas.
Durante a apresentação do relatório final sobre a crise iraquiana, Blix detalhou o trabalho realizado por sua equipe durante as 11 semanas de inspeções.
Segundo Blix, a equipe realizou 400 inspeções e visitou cerca de 300 áreas suspeitas de produzir ou armazenar armas de destruição em massa. Ele contou que a equipe está começando a destruir 15 litros de gás mostarda e que um terço deste total já foi eliminado.
O Conselho de Segurança, profundamente dividido, discutirá os pareceres contidos no relatório, considerado crucial para determinar se uma eventual intervenção militar norte-americana contará com o aval da ONU.
Dez ministros das Relações Exteriores, entre eles os representantes dos cinco membros permanentes que têm direito a veto, participam da sessão que teve início às 15h20 (13h20, em Brasília).
Com agências internacionais
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