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26/02/2003
-
06h26
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Os principais candidatos à Presidência argentina entraram em campanha: todos já definiram as alianças e os candidatos à vice. Eles já começaram também a atacar-se mutuamente, mas, nove semanas antes do primeiro turno das eleições, a população do país continua indecisa e pouco interessada no processo eleitoral, segundo pesquisas de opinião.
Ontem, terminou o prazo para que os candidatos registrassem suas alianças na Justiça Eleitoral. O principal partido, o PJ (Partido Justicialista), concorrerá com três candidatos. O partido esteve, nos últimos seis meses, imerso em uma briga interna entre o ex-presidente Carlos Menem (1989-1999) e o atual presidente da Argentina, Eduardo Duhalde.
Duhalde queria evitar que Menem vencesse a eleição interna do PJ. O presidente conseguiu evitar as eleições internas, mas à custa de um racha no partido. Pela primeira vez na história do PJ, o partido será representado por mais de um candidato. E os candidatos não poderão usar os símbolos do PJ e a imagem de Juan Domingo Perón (1895-1974), ex-presidente e fundador do partido.
Na semana passada, uma decisão judicial proibiu Menem de usar o termo "peronista" no nome de sua aliança. Ontem, o ex-presidente sofreu outro revés: a Justiça o proibiu, a pedido de Adolfo Rodríguez Saá, também candidato do PJ, de usar o termo "popular". Menem acabou registrando o nome "Frente para a Lealdade". Ele concorrerá com os peronistas Rodríguez Sáa (Frente Nacional e Popular) e Néstor Kirchner (Frente para a Vitória).
Partido Justicialista concorre à Presidência com três candidatos
MARCELO BILLIda Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Os principais candidatos à Presidência argentina entraram em campanha: todos já definiram as alianças e os candidatos à vice. Eles já começaram também a atacar-se mutuamente, mas, nove semanas antes do primeiro turno das eleições, a população do país continua indecisa e pouco interessada no processo eleitoral, segundo pesquisas de opinião.
Ontem, terminou o prazo para que os candidatos registrassem suas alianças na Justiça Eleitoral. O principal partido, o PJ (Partido Justicialista), concorrerá com três candidatos. O partido esteve, nos últimos seis meses, imerso em uma briga interna entre o ex-presidente Carlos Menem (1989-1999) e o atual presidente da Argentina, Eduardo Duhalde.
Duhalde queria evitar que Menem vencesse a eleição interna do PJ. O presidente conseguiu evitar as eleições internas, mas à custa de um racha no partido. Pela primeira vez na história do PJ, o partido será representado por mais de um candidato. E os candidatos não poderão usar os símbolos do PJ e a imagem de Juan Domingo Perón (1895-1974), ex-presidente e fundador do partido.
Na semana passada, uma decisão judicial proibiu Menem de usar o termo "peronista" no nome de sua aliança. Ontem, o ex-presidente sofreu outro revés: a Justiça o proibiu, a pedido de Adolfo Rodríguez Saá, também candidato do PJ, de usar o termo "popular". Menem acabou registrando o nome "Frente para a Lealdade". Ele concorrerá com os peronistas Rodríguez Sáa (Frente Nacional e Popular) e Néstor Kirchner (Frente para a Vitória).
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