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18/03/2003
-
16h35
As bombas de fragmentação usadas pelos Estados Unidos durante a guerra no Afeganistão pertencem a uma família de armas muito controvertidas pelas consequências que podem ter sobre a população civil, uma vez que podem ser utilizadas também como minas antipessoais.
Estas bombas foram projetadas para que, ao detonar sobre a terra, fragmentem-se em pequenas bombas que se dispersam numa ampla zona onde permanecem ativadas de forma permanente.
Esses projéteis, que explodem ao entrar em contato com qualquer alvo, funcionam na prática como minas que são ativadas com o pisar de uma pessoa.
Os especialistas afirmam que em 10% dos casos, as bombas de fragmentação não detonam ao tocar a superfície, o que as torna elementos particularmente perigosos para a população civil durante e depois da guerra.
Segundo denúncia da Human Rights Watch, no Afeganistão ainda permanecem sem explodir 250 mil projéteis disseminados pelas bombas norte-americanas. A organização pediu ao Pentágono que não empregue essas armas no Iraque.
As bombas de fragmentação são empregadas para atacar tanques, material militar e tropas inimigas; mas também são utilizadas como minas antipessoais, proibidas pelas convenções internacionais.
Durante a intervenção militar da Otan na Sérvia, em 1999, os aliados lançaram bombas de fragmentação do tipo CBU de fabricação norte-americana.
O CBU-87 é uma arma que contém 202 minibombas em pequenos cilindros amarelos do tamanho de uma garrafa de bebida, indica o anuário britânico Jane's, especializado em armamento e temas de Defesa.
Os principais fabricantes dessas armas são Estados Unidos, Chile, África do Sul e Reino Unido.
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Conheça as bombas de fragmentação dos EUA
da France Presse, em WashingtonAs bombas de fragmentação usadas pelos Estados Unidos durante a guerra no Afeganistão pertencem a uma família de armas muito controvertidas pelas consequências que podem ter sobre a população civil, uma vez que podem ser utilizadas também como minas antipessoais.
Estas bombas foram projetadas para que, ao detonar sobre a terra, fragmentem-se em pequenas bombas que se dispersam numa ampla zona onde permanecem ativadas de forma permanente.
Esses projéteis, que explodem ao entrar em contato com qualquer alvo, funcionam na prática como minas que são ativadas com o pisar de uma pessoa.
Os especialistas afirmam que em 10% dos casos, as bombas de fragmentação não detonam ao tocar a superfície, o que as torna elementos particularmente perigosos para a população civil durante e depois da guerra.
Segundo denúncia da Human Rights Watch, no Afeganistão ainda permanecem sem explodir 250 mil projéteis disseminados pelas bombas norte-americanas. A organização pediu ao Pentágono que não empregue essas armas no Iraque.
As bombas de fragmentação são empregadas para atacar tanques, material militar e tropas inimigas; mas também são utilizadas como minas antipessoais, proibidas pelas convenções internacionais.
Durante a intervenção militar da Otan na Sérvia, em 1999, os aliados lançaram bombas de fragmentação do tipo CBU de fabricação norte-americana.
O CBU-87 é uma arma que contém 202 minibombas em pequenos cilindros amarelos do tamanho de uma garrafa de bebida, indica o anuário britânico Jane's, especializado em armamento e temas de Defesa.
Os principais fabricantes dessas armas são Estados Unidos, Chile, África do Sul e Reino Unido.
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