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Gripe suína não tem relação com porcos, dizem especialistas
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da France Presse, em Paris
da Efe, em Bruxelas
Em nota, a Federação dos Veterinários da Europa (FVE) disse nesta quinta-feira que o vírus de gripe suína que está propagando pelo mundo --para a OMS, uma pandemia (epidemia de grandes proporções, talvez global) é iminente-- "nunca foi detectado nos porcos" e que, por isso, a doença deve ter o nome alterado para "nova gripe".
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O diretor da Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, confirmou à agência de notícias France Presse que ainda não é possível saber em qual organismo vivo surgiu o novo vírus e disse que realizar o sacrifício dos porcos, como anunciou o governo egípcio, é "totalmente injustificável".
O Egito anunciou que irá sacrificar toda a população de porcos do país, calculada em cerca de 300 mil animais. Gana, Rússia, China, Equador e Ucrânia decidiram impor restrições às importações de carne suína do México e dos Estados Unidos, onde a gripe suína já causou, respectivamente, sete e uma mortes.
Na Rússia, está proibida a importação de carne de porco e derivados de Estados americanos onde há casos da doença.
Leia entrevista do diretor da OIE sobre o assunto.
AGÊNCIA FRANCE PRESSE: O sacrifício de porcos promovido pelo Egito tem sentido do ponto de vista sanitário?
BERNARD VALLAT: Com as informações que dispomos, é totalmente injustificável qualquer sacrifício de animais, seja para prevenir ou para controlar esta crise. Quando houver razões para abater animais para impedir a propagação de um germe patogênico, como por exemplo durante a gripe aviária, a OIE possui normas para que esses abatimentos ocorram em condições decentes, para evitar sacrifícios inúteis.
Esses abatimentos levam também à apreensão de uma propriedade individual pelo Estado: é preciso ainda haver uma compensação financeira, está em todas as constituições. E é preciso haver medidas de higiene: a OIE divulgou normas sobre os meios mais higiênicos de destruir os cadáveres, o que apresenta ainda inconvenientes ambientais.
AFP: Os animais estão relacionados ao surgimento da gripe do tipo H1N1?
VALLAT: A recombinação que gerou este novo vírus patogênico ocorreu em um organismo vivo, mas não sabemos em qual: pode ser um ser humano, um pássaro ou um porco. Não temos ainda um animal doente e não sabemos como as pessoas que têm este novo vírus foram infectadas.
Todas as autoridades veterinárias dos 174 países-membros da OIE estão em pé de guerra para acompanhar o que se acontece com as espécies sensíveis à gripe. No momento, ninguém conseguiu estabelecer uma ligação mínima entre um animal doente e uma pessoa infectada.
Esperamos ansiosamente os resultados de experiências científicas em curso nos Estados Unidos e no Canadá para saber se este vírus é capaz de infectar algumas espécies animais. De maneira geral, as espécies mais sensíveis à gripe são os porcos, os pássaros e os cavalos. Graças às experiências em curso, saberemos se esses animais podem ser portadores, com ou sem sintomas. Os carnívoros como o cão e o gato podem ser sensíveis à gripe, mas em uma forma mais rara.
FP: É preciso mudar os hábitos alimentares?
VALLAT: Isto é totalmente inútil, porque não há fator algum de risco ligado a este episódio de gripe. Há rumores segundo os quais será preciso cozinhar bem a carne antes de consumi-la. Gostaria de dizer às pessoas que gostam de presuntos secos que não parem de consumi-lo, porque não se considera mais que o presunto seco ou salgado esteja relacionado a qualquer fator de risco.
Asmaa Waguih/Reuters | ||
Policial egípcio separa porcos que serão abatidos no próximo sábado (2) na tentativa de combater vírus |
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A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
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