Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/05/2009 - 10h58

Protesto reúne dez mil contra governo na Tailândia

Publicidade

da France Presse, em Bancoc

Cerca de 10 mil manifestantes se reuniram neste domingo em Bancoc, capital da Tailândia, no maior protesto contra o governo desde a dispersão pelo Exército de violentas manifestações há um mês. Os números foram anunciados pela polícia tailandesa.

Entenda os protestos e a crise política na Tailândia

Vários líderes dos camisas vermelhas, os partidários do ex-primeiro-ministro no exílio Thaksin Shinawatra, foram aclamados pela multidão quando subiram no palanque. Ele foram libertados recentemente depois de serem detidos por causar tumultos e distúrbios no mês de abril, durante período de estado de emergência decretado pelo governo.

Os camisas vermelhas querem a renúncia de Abhisit e abrir caminho para o retorno ao país de Shinawatra, condenado em outubro do ano passado a dois anos de prisão por crime de abuso de poder.

Os camisas vermelhas acusam Abhisit, eleito há quatro meses --após a queda do seu antecessor, Somchai Wongsawat, aliado de Thaksin-- de ter chegado ao poder ilegalmente e de ser um fantoche nas mãos do Exército e de alguns conselheiros do rei Bhumibol Adulayadej.

Thaksin, 59, polêmico empresário bilionário que foi premiê de 2001 a 2006, quando foi derrubado por generais monárquicos, fugiu para o exterior para evitar uma condenação e diversas investigações por corrupção, mas continua sendo popular, sobretudo entre as pessoas mais pobres.

O governo de Abhisit assumiu depois de seis meses de intensos protestos dos camisas amarelas, oposicionistas do antecessor. Os novos protestos levantaram dúvidas se a Tailândia conseguirá, sozinha, deixar a grave crise política marcada por confrontos entre manifestantes e as forças de segurança.

Em abril, os manifestantes de camisas vermelhas provocaram o cancelamento de uma cúpula asiática e protagonizaram violentos enfrentamentos em Bancoc, durante os quais duas pessoas morreram e 123 ficaram feridas.

O primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, decretou o estado de emergência em 12 de abril, cancelado 12 dias depois diante da estabilização da situação no país.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página