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Terrorista que aproximou Al Qaeda do Iraque se suicida na prisão
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da Folha Online
O terrorista Alí Mohamed Abdelaziz al Fajir, conhecido como xeque líbio, se suicidou no fim de semana passado na prisão de Abu Salim, em Trípoli, na Líbia, onde cumpria pena de prisão perpétua por terrorismo, afirma reportagem do jornal "El Pais", que cita relatório oficial do governo líbio.
Fajir, 46, foi descrito por Colin Powell, então secretário de Estado dos Estados Unidos, como "o veterano terrorista que contou como o Iraque dava treinamento com armas químicas e biológicas para a Al Qaeda", a rede terrorista responsável pelos ataques de 11 de Setembro e que tem redutos não apenas em solo iraquiano, mas no Afeganistão e Paquistão.
Al Libi, natural de Ajdabiya (Líbia), foi recrutado em 1990 na Arábia Saudita, onde morava, e foi lutar contra a União Soviética no Afeganistão. Segundo o "El Pais", ele foi um dos fundadores do Grupo Combatente Islâmico Líbio e acabou sendo chefe, em 1995, do campo de treinamento de Khaldan --por onde passaram inúmeros jovens, incluindo o franco-marroquino Zacarías Mussaoui, envolvido nos ataques de 11 de Setembro.
Depois da chega das forças americanas no Afeganistão, em 2001, Al Libi fugiu ao Paquistão --onde foi preso em 11 de novembro. A CIA (Central de Inteligência Americana) levou o prisioneiro para Kandahar (Afeganistão), segundo o jornal espanhol, antes de enviá-lo para o Egito para interrogatório.
Dali, foi levado para a base militar de Guantánamo, em Cuba, onde passou quatro anos antes de ser extraditado à Líbia.
Uma nota da CIA aponta que Al Libi não falou nada sobre a relação da Al Qaeda com o Iraque. Anos antes de morrer, Al Libi afirmou que confessou diversas mentiras sob torturas no Egito. Segundo o documento citado pelo "El Pais", os policiais egípcios não gostaram das respostas de Al Libi e o introduziram em uma pequena caixa por 17 horas, Por fim, advertiram que ele teria uma última oportunidade de dizer a verdade.
Depois de mais 15 minutos de interrogatório, ele confessou que o Iraque ajudava a Al Qaeda a manejar armas não convencionais. "Mentiu para evitar tortura", admite um documento do comitê de inteligência do senado americano.
A morte de Al Libi "significa que o mundo nunca poderá escutar seu relato sobre as brutais torturas que sofreu", critica Sarah Leah Whiton, diretora para Oriente Médio da ONG Human Rights Watch. A ONG pediu que a Líbia peça uma investigação "exaustiva e transparente" sobre o que chamou de suposto suicídio.
A Líbia "é um regime com uma grande tradição de matar pessoas na cadeia e depois anunciar como suicídio", disse Hafed Al Ghwell, especialista em Líbia e responsável pela Escola Governamental de Dubai. "Sua família o via regularmente e não havia indicação de que estava a ponto de se suicidar."
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Para qual novo ataque elas serão encaminhada? Haiti? Venezuela? Ou até mesmo a costa norte do Brasil?
Um país que tem seu orçamento de 1 trilhão de dolares, num único ano, voltado ao segmento militar, não conduz para casa seus investimentos.
Fica fácil de saber quem será a próxima vítima, basta acompanhar o "atraque" dos navios, XEQUE!!!
Iêmem e Somália sao postos avançados que garantem o domínio do estreito e o controle dos navios petroleiros.
Como disse, ficará fácil de saber quem será...
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Agora que eu quero ver, a comissão de Haia, solicitar busca e captura dos principais responsáveis pelo genocídio Iraquiano na invasão a quasi 10 anos. Pois Haia, sempre esteve a frente dos direitos humanos, casando & julgando ditadores, etc.
Agora que vão mexer com a Super Potência EUA, quero ver se tem COJONES??????
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