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Obama se opõe a divulgação de fotos de tortura no Iraque
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da Folha Online
Em uma medida inesperada, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira ser contra a divulgação das fotos de torturas e abusos que teriam sido cometidos por soldados americanos em prisões no Iraque ou no Afeganistão sob a presidência de seu antecessor George W. Bush.
"O presidente reuniu sua equipe de juristas semana passada, e disse-lhe que a publicação das fotos pelo departamento da Defesa o colocaria em uma posição incômoda", disse um alto responsável da administração americana. A fonte disse que Obama argumentou que as fotos podem colocar os soldados em perigo e que não foram avaliadas inteiramente as consequências desta divulgação para a segurança nacional.
The Washington Post/AP | ||
Imagem mostra soldado dos EUA pronto a socar prisioneiro encapuzado na prisão de Abu Ghraib, no Iraque |
Obama dedicou-se logo nos primeiros dias de sua administração a encerra o impopular legado de Bush em direitos humanos ao proibir o uso de métodos de tortura em interrogatórios e divulgar memorandos da época de Bush que autorizavam tais práticas.
O presidente deu a instrução de se opor à publicação "imediata" destas fotos, disse.
"O presidente acredita fortemente que a divulgação destas fotos, particularmente agora, serviria não apenas para inflamar as ameaças de guerra, prejudicaria as forças dos EUA e tornaria nosso trabalho mais difícil em lugares como Iraque e Afeganistão", disse a fonte, que não quis se identificar.
A administração Obama afirmou no mês passado que adotaria a medida estabelecida por corte de liberar as fotos de abusos por parte de soldados americanos até 28 de maio. O anúncio veio em meio a temores de que as fotos poderiam aumentar o buraco negro político que os EUa criaram em torno de sua guerra ao terrorismo durante o governo Bush.
Obama causou reação contraditórias ao divulgar os memorandos da era Bush sobre a aprovação de métodos de interrogatório criticados como tortura por organizações terroristas. As organizações de direitos humanos pediram o julgamento dos funcionários do governo Bush envolvidos com o caso, mas Obama, argumentando que não se deve mexer no passado, preferiu evitar esse caminho --que poderia custar muito politicamente caso o processo envolvesse nomes como Colin Powell e Condoleezza Rice.
No Congresso, alguns democratas, como a presidente da Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados), Nancy Pelosi, pediram uma "comissão da verdade" para conduzir um julgamento público sobre as táticas de interrogatório do governo Bush.
O líder da maioria do Senado, Harry Reid, democrata de Nevada, criticou a medida argumentando que seria uma distração da agenda de Obama.
Os republicanos argumentam que nas táticas de interrogatório dão informação valiosa na guerra ao terrorismo e acusam Pelosi de hipocrisia já que ela sabia do uso de táticas como o afogamento simulado em 2002 e não reclamou à época. Pelosi insiste que ela apenas sabia que a tática era uma opção e não que estava sendo usada.
Com Reuters e France Presse
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Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
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