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09/06/2009 - 11h33

China pede que EUA e Coreia do Norte busquem solução para libertar jornalistas

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colaboração para a Folha Online

O governo chinês pediu nesta terça-feira aos Estados Unidos e à Coreia do Norte que busquem uma solução apropriada para libertar as duas jornalistas americanas condenadas a 12 anos de trabalhos forçados pelo regime norte-coreano.

No entanto, o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Qin Gang, não especificou se a China, aproveitando sua suposta influência sobre Pyongyang, irá intermediar a libertação.

Lee Jae-Won/Reuters
Manifestantes pedem em Seul a libertação de jornalistas condenadas pela Coreia do Norte
Manifestantes pedem em Seul a libertação de jornalistas condenadas pela Coreia do Norte

As jornalistas Laura Ling e Euna Lee foram declaradas culpadas nesta segunda-feira de entrar ilegalmente na Coreia do Norte, o que é considerado um "grave crime" pelo regime norte-coreano.

A condenação das duas repórteres, que trabalham para a 'Current TV', do ex-vice-presidente Al Gore, ocorre duas semanas depois de Pyongyang realizar seu segundo teste nuclear, em 25 de maio, o que pode gerar novas sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) ao país.

O Departamento de Estado americano anunciou que pedirá a libertação das duas profissionais, que afirma serem inocentes, enquanto considera voltar a incluir a Coreia do Norte em sua lista de países patrocinadores do terrorismo.

Perguntada na segunda-feira se um enviado de Washington irá à Coreia do Norte, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que a administração de Barack Obama está analisando "todas as possibilidades para persuadir a Coreia do Norte a libertá-las e para enviar essas jovens mulheres para casa".

Por vários dias, circularam rumores de que Al Gore poderia ir à Pyongyang para negociar a libertação das repórteres. Mas o ex-vice-presidente tem se mantido em silêncio sobre o caso.

As jornalistas foram presas em 17 de março próximo da fronteira entre a Coreia do Norte e a China, e não está claro se elas tentaram passar para o território norte-coreano, ou se guardas de Pyongyang cruzaram a fronteira para prendê-las. Um operador de câmera e o guia local delas conseguiram escapar.

Nesta terça-feira, o regime norte-coreano anunciou que seu "arsenal dissuasório será um potente veículo para atacar sem piedade aqueles que tentarem infringir" sua soberania, mas não vinculou a condenação das jornalistas a seu programa nuclear.

Com Efe e Associated Press

 

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