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16/06/2009 - 11h41

Jornalistas americanas admitiram difamar regime da Coreia do Norte, diz agência

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colaboração para a Folha Online

As duas jornalistas americanas condenadas pela Coreia do Norte por terem entrado ilegalmente no país reconheceram ter realizado uma campanha para difamar o regime, afirmou nesta terça-feira a agência de notícias oficial KCNA.

Segundo a KCNA, cujas notas são recebidas em Seul, as duas repórteres confessaram durante o julgamento ter tentado "isolar e sufocar" o sistema político norte-coreano.

Ainda de acordo com a agência, as duas mulheres cruzaram ilegalmente a fronteira "para filmar imagens e utilizá-las em uma campanha de difamação sobre o tema dos direitos humanos na República Democrática Popular da Coreia".

Em uma sentença anunciada em 8 de junho, um tribunal norte-coreano condenou as americanas Euna Lee e Laura Ling, que trabalham para o canal californiano Current TV, a 12 anos de trabalhos forçados.

As duas foram detidas em 17 de março por terem cometido, segundo Pyongyang, "atos hostis" e entrado ilegalmente no território do país.

As famílias de Lee e Ling dizem que elas faziam uma reportagem sobre refugiados norte-coreanos na China e não tinham intenção de cuzar a fronteira para a Coreia do Norte.

De acordo com analistas, o regime norte-coreano quer utilizar as duas repórteres como um meio para pressionar Washington e convencer o governo do presidente Barack Obama a iniciar conversações diretas.

Os detalhes do caso envolvendo as duas jornalistas foram divulgados algumas horas antes do encontro em Washington entre Obama e o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak.

Os dois líderes, cujos países lutaram juntos contra Pyongyang durante a Guerra da Coreia (1950-1953) devem discutir o teste nuclear feito pela Coreia do Norte em 25 de maio e os posteriores lançamentos de mísseis. As ações tiveram como resposta uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que na última quinta-feira (11) reforçou as sanções contra o país comunista.

Com France Presse e Associated Press

 

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