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16/06/2009 - 14h50

Chancelaria do Irã protesta contra diplomatas britânicos e tchecos

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da Efe, em Teerã

O Ministério de Relações Exteriores do Irã convocou nesta terça-feira os embaixadores da República Tcheca e do Reino Unido para protestar contra as declarações da União Europeia (UE) e de Londres pressionando Teerã a investigar as denúncias da oposição sobre fraude na eleição que reelegeu o presidente Mahmoud Ahmadinejad na sexta-feira passada (12).

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O presidente Ahmadinejad obteve cerca de 63% dos votos contra 34% do principal líder da oposição e candidato reformista, Mir Hossein Mousavi --apesar das pesquisas de intenção de voto indicarem uma disputa acirrada.

O resultado da eleição causou protesto da oposição e levou Mousavi a denunciar fraude eleitoral no pleito.

Segundo a televisão estatal iraniana, um membro do governo advertiu o representante diplomático tcheco, Josef Havlas, cujo país exerce a Presidência semestral do bloco, que "nem a UE, nem ninguém, tem direito de interferir nos assuntos internos do Irã, (...), menos ainda no que diz respeito às gloriosas eleições".

A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, afirmou estar "muito preocupada" com a situação vivida atualmente no Irã e pediu ao governo do país para que "permita as manifestações pacíficas".

A UE liderou a pressão imposta pela comunidade internacional para uma revisão das eleições presidenciais no país e a proibição do uso da violência para conter os protestos oposicionistas.

O embaixador do Reino Unido no Irã, Simon Lawrence Gass, foi chamado para ser consultado sobre as declarações do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e de seu ministro de Relações Exteriores, David Miliband.

Brown afirmou nesta segunda-feira que "o Irã deve esclarecer as questões sobre o pleito" e alertou que a crise política em Teerã pode ameaçar as relações bilaterais. Já Miliband expressou "sérias dúvidas" sobre o desenvolvimento do processo eleitoral iraniano.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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