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Familiares divulgam foto de alemãs sequestradas no Iêmen
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da Folha Online
Com autorização da família, uma igreja da Alemanha divulgou nesta quarta-feira uma foto das duas enfermeiras Rita Stumpp e Anita Gruenwald que foram sequestradas e assassinadas no Iêmen. Outros seis estrangeiros --cinco alemães e um britânico, incluindo uma mãe e os três filhos-- continuam reféns há cerca de uma semana.
Nenhum grupo reivindica o sequestro, mas o crime coincide com o aumento da tensão entre separatistas e militantes no país. Para o governo iemenita, o sequestro é ato do grupo tribal chamado Houthi, que pertence a uma seita xiita muçulmana. O grupo negou a acusação. Há suspeitas também de que a rede terrorista Al Qaeda, de Bin Laden, esteja por trás da ação.
AP |
Rita Stumpp (à esq.) e Anita Gruenwald, as duas enfermeiras alemães que foram mortas |
Na semana passada, o Iêmen prendeu um homem apontado como o maior financiador da Al Qaeda naquele país e na Arábia Saudita.
Nesta quarta-feira, milhares de iemenitas foram às ruas protestar contra o crime em Saada, o centro de uma Província montanhosa considerada refúgio para a Al Qaeda. "O Islã rejeita crime e agressão", gritavam diversos manifestantes. Outros carregavam faixas com dizeres: "aqueles por trás dos ataques não têm consciência."
O Iêmen ofereceu recompensa de US$ 275 mil --US$ 250 mil a serem pagos pelo Ministério do Interior e US$ 25 mil a serem pagos pelo governo da Cidade de Saada-- a quem fornecer informações que levem à prisão dos sequestradores dos estrangeiros.
Forças especiais e as equipes antiterrorismo mantém os esforços de busca pelos seis turistas sobreviventes na região de Saada, segundo a rede de TV americana CNN.
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