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25/06/2009 - 08h11

China reforça laços com Irã e inibe retaliação

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RAUL JUSTE LORES
da Folha de S. Paulo, em Pequim

As notícias sobre protestos no Irã desapareceram da mídia chinesa nos últimos dias, coincidindo com o anúncio de que o Irã se tornou o maior fornecedor de petróleo da China.

Até a semana passada, os principais diários chineses davam destaque às acusações de fraude nas eleições e aos violentos protestos.

As novas regras chegaram no fim de semana. Agora, o noticiário sobre o Irã precisa antes ter aprovação da agência estatal Xinhua.

Além do mal-estar chinês com discussões sobre democracia e protestos de estudantes, a relação da China com o Irã não para de crescer.

O Irã passou a Arábia Saudita em maio como o maior fornecedor de petróleo cru para a China, com 727 mil barris diários. A importação do óleo do Irã cresceu 88% em relação a maio de 2008, enquanto a do saudita caiu 15% no mesmo período. A China é o segundo maior importador de petróleo do mundo, depois dos EUA.

O Irã fornece 14% das importações chinesas do combustível.

No último dia 2, um acordo de US$ 2 bilhões foi assinado entre a Companhia Nacional de Petróleo da China com a estatal iraniana para a exploração de poços em Azadegan nos próximos quatro anos.

Em março, a China assinou outro acordo, de três anos, no valor de US$ 3,2 bilhões, para explorar gás natural do campo de Fars do Sul, sob o golfo Pérsico, considerada a maior reserva de gás do mundo.

O comércio entre os dois países cresceu 57% em 2008, chegando a US$ 9 bilhões.

Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), a China pode vetar qualquer projeto de sanção ou embargo ao Irã.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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