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Irã pede que Interpol capture médico que ajudou jovem morta em protesto
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da Folha Online
As autoridades iranianas enviaram à Interpol uma ordem de busca e captura contra o médico iraniano Arash Hejazi, que ajudou a jovem Neda Agha Sultan, morta com um tiro no peito em uma das manifestações em massa da oposição contra fraude na reeleição do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
"A Interpol e as forças do Ministério de Inteligência já estão perseguindo Hejazi", disse o comandante de polícia no Irã, general Ismail Ahmadi Moghadam, citado pela agência local de notícias Fars. "É procurado porque, como testemunha, criou confusão. O assassinato [de Neda] é algo organizado que não está relacionado com os distúrbios em Teerã", disse o oficial.
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Reuters |
Foto mostra a iraniana Neda Agha Soltani, morta com um tiro no peito |
A morte de Neda com um tiro no peito foi filmada por um outro manifestante e divulgada ao mundo pela internet. As imagens são fortes e se transformaram em símbolo da opressão das forças de segurança aos protestos, que ocupam há dez dias as ruas da capital Teerã.
A família da jovem e testemunhas denunciaram que ela foi atingida a sangue frio por forças de segurança iranianas ou por milicianos islâmicos Basij, ligados à Guarda Revolucionária, quando caminhava com o pai em direção a uma das manifestações pacíficas convocadas na capital.
As autoridades iranianas afirmaram que os atiradores que mataram Neda podem tê-la confundido com a irmã de um terrorista do país.
O médico Hejazi é o homem que aparece no vídeo tentando ajudar jovem, após ela receber um tiro no peito. Ele viajou a Londres pouco depois. Logo após chegar à capital britânica, disse que a jovem tinha sido assassinada pelas forças da ordem e que, após ver o vídeo na internet, decidiu retornar a Londres, porque temia pela própria vida.
Hejazi, que mora em Oxford, é o único tradutor para o persa das obras do escritor Paulo Coelho.
O regime iraniano, que acusa o Ocidente de promover os distúrbios pós-eleitorais, sugeriu que a morte de Neda foi "fabricada" por alguns meios de comunicação estrangeiros.
Ahmadinejad anunciou na segunda-feira passada (29) que tinha pedido ao Poder Judiciário que investigasse a "misteriosa" morte da jovem estudante.
Com Efe e Reuters
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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