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08/07/2009 - 12h00

Ataques atribuídos aos EUA matam ao menos 25 no Paquistão

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colaboração para a Folha Online

Ao menos 25 insurgentes morreram nesta quarta-feira em dois ataques com mísseis atribuídos aos Estados Unidos contra alvos do grupo radical islâmico Taleban na zona tribal do Waziristão do Sul, no Paquistão.

Entenda a origem dos talebans do Paquistão

Mísseis disparados por aviões não-tripulados atingiram um comboio de veículos que transportavam os insurgentes perto do povoado de Janata, 50 km ao noroeste de Wana, a principal cidade do distrito.

Outra fonte militar afirmou que o número de mortos pode aumentar.

Mais cedo, um primeiro ataque de mísseis americanos matou ao menos oito insurgentes a 35 km de Wana, em um campo de treinamento em Karwan Manza.

As nacionalidades e identidades dos mortos não foram divulgadas.

Os ataques aéreos desta quarta-feira elevaram a seis o número de operações desse tipo feitas pelos EUA no Waziristão no sul nas últimas duas semanas.

A região é considerada a fortaleza do líder do Taleban no país e aliado da rede terrorista Al Qaeda, Baitullah Mehsud.

Ataques

Desde agosto de 2008, 45 disparos de mísseis deste tipo no noroeste do Paquistão mataram mais de 400 pessoas, em sua maioria extremistas, mas também civis.

O governo de Islamabad protesta contra os ataques com mísseis feitos pelos EUA por considerá-los uma violação de sua soberania.

Mas especialistas afirmam que o discurso é apenas retórica, já que, nos bastidores, o Paquistão cobra este tipo de apoio dos EUA no combate aos terroristas do país.

Os EUA intensificaram este tipo de ataque desde que anunciaram o reforço na Guerra do Afeganistão contra os terroristas. Já o Paquistão prepara uma grande ofensiva contra Mehsud, considerado o responsável por uma campanha de atentados a bomba no país, incluindo o que matou, em 2007, a então premiê Benazir Bhutto.

Os EUA anunciaram uma recompensa de US$ 5 milhões (R$ 9,9 milhões) por qualquer informação que leve à prisão ou localização de Mehsud, enquanto o governo paquistanês oferece US$ 615 mil (R$ 1,2 milhão) por ele.

Com France Presse, Associated Press e Reuters

 

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