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Ex-presidente equatoriano pede renúncia de Correa por vídeo das Farc
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da Efe, em Quito
O ex-presidente equatoriano Lúcio Gutiérrez exigiu neste sábado (18) que o atual governante, Rafael Correa, renuncie ao cargo devido às "provas evidentes" contidas em um vídeo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), no qual um rebelde diz que, em 2006, a guerrilha teria financiado a campanha eleitoral do líder.
"O vídeo é autêntico", acusou Gutiérrez após declarar, em uma entrevista ao canal UNO, que a gravação "indignou os equatorianos".
"Perante tanta indignação, exigimos a renúncia de Rafael Correa, se ele tem um pouco de vergonha na cara tem que renunciar e as autoridades competentes têm que emitir a ordem de prisão" contra o presidente, exigiu.
As Farc que "assassinam crianças, mulheres e idosos, que negociam drogas e extorquem, são quem financiou a campanha e permitiu que Correa chegasse a ser presidente do Equador", afirmou o ex-líder, que dirige o partido opositor Sociedade Patriótica.
Ele anunciou também que se o promotor não "agir", seu partido apresentará "um processo formal para que se investigue" o financiamento da campanha eleitoral de Correa.
O ex-presidente ameçou ainda levar a questão à "Corte Internacional, porque o narcotráfico é um crime transnacional", caso a denúncia não seja apurada no Equador.
Gutiérrez disse que as autoridades competentes têm que "fazer Correa renunciar", porque "as evidências são contundentes".
As declarações do ex-líder foram feitas horas depois de a imprensa colombiana ter apresentado um vídeo gravado em 2008 no qual José Briceño, conhecido como Mono Jojoy, membro do comando das Farc, diz que a guerrilha teria financiado parte da campanha do presidente equatoriano.
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