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Hotel em Manágua vira palácio do governo deposto no exterior
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FABIANO MAISONNAVE
enviado especial da Folha de S. Paulo a Manágua
Se Manuel Zelaya ainda é o presidente de Honduras, então o novo palácio de governo fica na ala leste do hotel Best Western, de padrão quatro estrelas, localizado diante do aeroporto internacional de Manágua.
Desde o início da semana, Zelaya só deixou o hotel para uma curta viagem à Guatemala e para reuniões na região da capital nicaraguense.
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Nesta quinta-feira (16), por exemplo, sua única saída foi para ir à embaixada venezuelana, onde gravou uma entrevista ao canal Telesur, controlado pelo governo do aliado Hugo Chávez e o único meio de comunicação que vem tendo acesso direto ao presidente deposto.
A presença de Zelaya alterou a rotina do hotel, tradicionalmente ocupado por turistas americanos antes ou depois de visitar as praias do país. Parte dos corredores tem o acesso bloqueado por membros armados da
Polícia Nacional, obrigando os hóspedes a fazer caminhos alternativos para chegar ao seus quartos. Há ainda agentes da inteligência nicaraguense no lobby do hotel e circulando pelos corredores.
Apesar das dezenas de policiais, a comitiva de Zelaya estava preocupada com a segurança do presidente deposto. Na madrugada de ontem, ele deixou o quarto 45 para dormir numa residência não identificada de Manágua. Os assessores, no entanto, permaneceram no hotel.
A parte mais bem guardada é o "escritório da crise", onde cerca de dez assessores hondurenhos e funcionários de Chávez passam a maior parte do dia. Dentro, um forte ar condicionado, uma grande mesa em formato retangular, laptops e uma televisão sempre sintonizada na Telesur ou no canal estatal venezuelano VTV.
Em um dos quartos diante da sala, assessores guardavam caixas de telefone celular e rolos de mapa, em meio a especulações de que Zelaya planeja voltar a Honduras a partir da fronteira nicaraguense.
Mas a estrutura montada não é suficiente. No lobby do hotel, é comum ver membros da comitiva de Zelaya se revezando com turistas em chinelos para usar os três computadores com acesso à internet.
Os venezuelanos parecem estar em número equivalente ao de hondurenhos. O mais graduado é Francisco Arias Cárdenas, vice-chanceler para América Latina e Caribe, que, junto com Chávez e militares, liderou o fracassado golpe de Estado de 1992 contra o então presidente Carlos Andrés Pérez.
Segundo recepcionista, a comitiva, que inclui os quartos da equipe da Telesur, não registra o nome dos hóspedes individualmente -aparecem apenas como quartos de "ONGs", sem um nome específico.
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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