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Sob críticas da oposição, líder supremo do Irã acusa estrangeiros por crise
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da France Presse, em Teerã
Após um fim de semana de duras críticas da oposição ao governo e ao modo com que lidou com os protestos da oposição por fraude eleitoral, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, voltou a acusar os inimigos externos da República Islâmica de ter apoiado, através dos meios de comunicação, os distúrbios.
"A intervenção dos estrangeiros e, em particular, de seus meios de comunicação é muito clara, mas sua pretensão de que não conseguem intervir nos assuntos internos é um sinal de sua desonra", declarou Khamenei, em um discurso pronunciado ante os dirigentes do país.
O discurso contra a comunidade internacional --em especial os Estados Unidos, Reino Unido e Irã-- faz parte da retórica do governo iraniano. Tanto Khamenei, quanto o presidente ultraconservador, Mahmoud Ahmadinejad, culparam reiteradamente os "inimigos" externos pelas semanas de protesto que seguiram o pleito de 12 de junho.
Ahmadinejad foi reeleito com cerca de 63% dos votos contra 34% do principal candidato da oposição, Mir Hossein Mousavi. A votação foi seguida por semanas de fortes protestos da oposição por fraude. Os protestos, enfrentados com violência pela polícia e a milícia Basij, ligada à Guarda Revolucionária, deixaram ao menos 20 mortos, dezenas de feridos e centenas de presos.
O Conselho dos Guardiães do Irã, órgão responsável por ratificar o resultado do pleito, aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos para acalmar a oposição, mas confirmou a reeleição de Ahmadinejad depois de afirmar que a fraude em cerca de 3 milhões de votos não era suficiente para mudar o resultado das urnas.
O ex-presidente iraniano Mohammad Khatami chegou a propor nesta segunda-feira um referendo sobre a legitimidade do governo do Irã.
"A única saída para a atual situação é a realização de um referendo", afirmou Khatami, citado por sites na Internet. "As pessoas devem ser consultadas se estão felizes com a atual situação [...] Se a grande maioria da população estiver feliz com a situação atual, nós aceitaremos também."
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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