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26/07/2003
-
16h57
O redator-chefe da revista brasileira "Carta Capital", Bob Fernandes, afirmou que a libertação da ex-candidata a presidência da Colômbia Ingrid Betancourt foi cancelada pelos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) porque a polícia brasileira detectou a presença no Brasil do avião francês que transportaria a política colombiana.
Em uma entrevista publicada pelo jornal francês "Le Monde" em sua edição de hoje, Fernandes afirma que a polícia brasileira, intrigada com a presença de um avião militar francês em Manaus, na fronteira com a Colômbia, se mobilizou e provocou um alarme entre os guerrilheiros, que cancelaram a libertação da refém.
De fato, segundo Fernandes, quatro franceses que integravam a missão do avião estacionado em Manaus se deslocaram em um avião alugado para outra cidade da fronteira, onde Astrid Betancourt aguardava a libertação de sua irmã, sequestrada pelas Farc há mais de um ano.
O piloto do avião alugado teria avisado a polícia, que enviou para a região um dispositivo que incluía "um helicóptero, embarcações e homens fortemente armados", afirmou Fernandes ao "Le Monde".
"Eles devem ter sido notados", afirmou o jornalista,acrescentando que "as Farc tiveram medo e julgaram mais prudente cancelar a libertação de Ingrid Betancourt".
A revista "Carta Capital" foi a primeira publicação a revelar a presença de um avião militar francês em Manaus.
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
Farc desistiram de libertar Betancourt, diz jornalista
da France Presse, em ParisO redator-chefe da revista brasileira "Carta Capital", Bob Fernandes, afirmou que a libertação da ex-candidata a presidência da Colômbia Ingrid Betancourt foi cancelada pelos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) porque a polícia brasileira detectou a presença no Brasil do avião francês que transportaria a política colombiana.
Em uma entrevista publicada pelo jornal francês "Le Monde" em sua edição de hoje, Fernandes afirma que a polícia brasileira, intrigada com a presença de um avião militar francês em Manaus, na fronteira com a Colômbia, se mobilizou e provocou um alarme entre os guerrilheiros, que cancelaram a libertação da refém.
De fato, segundo Fernandes, quatro franceses que integravam a missão do avião estacionado em Manaus se deslocaram em um avião alugado para outra cidade da fronteira, onde Astrid Betancourt aguardava a libertação de sua irmã, sequestrada pelas Farc há mais de um ano.
O piloto do avião alugado teria avisado a polícia, que enviou para a região um dispositivo que incluía "um helicóptero, embarcações e homens fortemente armados", afirmou Fernandes ao "Le Monde".
"Eles devem ter sido notados", afirmou o jornalista,acrescentando que "as Farc tiveram medo e julgaram mais prudente cancelar a libertação de Ingrid Betancourt".
A revista "Carta Capital" foi a primeira publicação a revelar a presença de um avião militar francês em Manaus.
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