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07/08/2003
-
12h20
Um carro-bomba explodiu hoje em frente à Embaixada da Jordânia em Bagdá, capital do Iraque, deixando ao menos 11 mortos, incluindo duas crianças e uma mulher, e mais de 50 feridos, segundo fontes médicas.
Após a explosão, que ocorreu às 11h (4h em Brasília), dezenas de iraquianos saquearam a embaixada, arrancaram a bandeira jordaniana e queimaram retratos do rei Abdullah 2º e de seu pai, o falecido rei Hussein.
O motivo do ataque não está claro e nenhum grupo se responsabilizou pela autoria do atentado. A explosão ocorreu uma semana depois de a Jordânia dar asilo a duas filhas do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
O general americano Ricardo Sanchez, comandante das tropas terrestres no Iraque, disse que a ação foi feita por "terroristas profissionais".
Segundo o chefe da polícia iraquiana, Ahmad Suleiman, quatro civis foram mortos em um carro atingido pela explosão e cinco policiais que vigiavam a embaixada também morreram.
Fontes de hospitais declararam que um total de 11 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas.
Quatro carros foram destruídos, e os muros da embaixada foram atingidos por um incêndio. Uma parte do muro caiu, e a guarita onde estavam os guardas da embaixada foi projetada contra o pátio da sede diplomática.
O cônsul da Jordânia, Karim Shushan, está entre os feridos, disse Ahmed al-Bakri, médico do hospital Yarmuk. Shushan fraturou a perna direita e a coxa direita e também estava recebendo tratamento para ferimentos internos, disse o médico.
As sirenes das ambulâncias não paravam de tocar em frente do hospital, onde pessoas cobertas de sangue eram transportadas pelos enfermeiros.
Acredita-se que a bomba tenha sido colocada em um microônibus estacionado do lado de fora da embaixada e detonada à distância. Militares americanos inspecionaram o lugar da explosão, onde um tanque do Exército se posicionou. Outros tanques americanos cercaram a área.
O governo jordaniano classificou o atentado de "ato criminoso" e de "operação terrorista covarde". A Jordânia recebeu recentemente as duas filhas do presidente iraquiano deposto, Saddam Hussein.
Com agências internacionais
Especial
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Atentado à Embaixada da Jordânia em Bagdá mata 11
da Folha OnlineUm carro-bomba explodiu hoje em frente à Embaixada da Jordânia em Bagdá, capital do Iraque, deixando ao menos 11 mortos, incluindo duas crianças e uma mulher, e mais de 50 feridos, segundo fontes médicas.
Após a explosão, que ocorreu às 11h (4h em Brasília), dezenas de iraquianos saquearam a embaixada, arrancaram a bandeira jordaniana e queimaram retratos do rei Abdullah 2º e de seu pai, o falecido rei Hussein.
O motivo do ataque não está claro e nenhum grupo se responsabilizou pela autoria do atentado. A explosão ocorreu uma semana depois de a Jordânia dar asilo a duas filhas do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
O general americano Ricardo Sanchez, comandante das tropas terrestres no Iraque, disse que a ação foi feita por "terroristas profissionais".
Suhaib Salem/Reuters |
Iraquianos observam área da embaixada jordaniana em Bagdá atingida pela explosão de um carro-bomba |
Fontes de hospitais declararam que um total de 11 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas.
Quatro carros foram destruídos, e os muros da embaixada foram atingidos por um incêndio. Uma parte do muro caiu, e a guarita onde estavam os guardas da embaixada foi projetada contra o pátio da sede diplomática.
O cônsul da Jordânia, Karim Shushan, está entre os feridos, disse Ahmed al-Bakri, médico do hospital Yarmuk. Shushan fraturou a perna direita e a coxa direita e também estava recebendo tratamento para ferimentos internos, disse o médico.
As sirenes das ambulâncias não paravam de tocar em frente do hospital, onde pessoas cobertas de sangue eram transportadas pelos enfermeiros.
Acredita-se que a bomba tenha sido colocada em um microônibus estacionado do lado de fora da embaixada e detonada à distância. Militares americanos inspecionaram o lugar da explosão, onde um tanque do Exército se posicionou. Outros tanques americanos cercaram a área.
O governo jordaniano classificou o atentado de "ato criminoso" e de "operação terrorista covarde". A Jordânia recebeu recentemente as duas filhas do presidente iraquiano deposto, Saddam Hussein.
Com agências internacionais
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