Publicidade
Publicidade
Líder supremo do Irã diz que não há provas de apoio internacional à oposição
Publicidade
da France Presse, em Teerã (Irã)
da Folha Online
O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, disse nesta quarta-feira que "não há provas" de que a oposição tenha recebido apoio de potências estrangeiras durante os recentes protestos que seguiram a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em 12 de junho.
"Não acuso os responsáveis pelos recentes incidentes no Irã de estarem subordinados a [países] estrangeiros, como Estados Unidos e Reino Unido, já que não vi prova alguma dessas afirmações", declarou Khamenei, em comunicado divulgado pela TV oficial.
Reuters-03ago.09 |
Líder supremo comanda juramento de Ahmadinejad para segundo mandato |
O discurso muda radicalmente o tom do governo teocrático iraniano, que não poupou acusações aos "inimigos estrangeiros do Islã" por organizarem e incitarem as manifestações da oposição por fraude eleitoral --que ocuparam por semanas as ruas da capital Teerã e que foram classificadas como a maior crise desde a Revolução Islâmica de 1979.
O ultraconservador Ahmadinejad foi reeleito em pleito do dia 12 de junho passado, com cerca de 63% dos votos contra 34% do principal candidato da oposição, Mir Hossein Mousavi.
A votação foi seguida por semanas de fortes protestos da oposição por fraude. Os protestos, enfrentados com violência pela polícia e a milícia Basij, ligada à Guarda Revolucionária, deixaram ao menos 20 mortos, dezenas de feridos e 2.000 presos. A oposição diz que ao menos 69 foram mortos e denúncia ainda abusos e estupros contra manifestantes detidos.
O Conselho dos Guardiães do Irã, órgão responsável por ratificar o resultado do pleito, aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos para acalmar a oposição, mas confirmou a reeleição de Ahmadinejad depois de afirmar que a fraude em cerca de 3 milhões de votos não era suficiente para mudar o resultado das urnas.
Leia mais notícias sobre o Irã
- Sarkozy critica líderes do Irã e ameaça ampliar sanções
- Ex-presidente do Irã diz que confissões de moderados são inválidas
- Reino Unido e Israel alertam Irã sobre programa nuclear
Outras notícias internacionais
- Morales quer referendo regional sobre bases dos EUA na Colômbia
- Doente, rei Mohamed 6º de Marrocos ficará cinco dias afastado
- Confronto entre Exército e guerrilha deixa seis mortos no Peru
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
avalie fechar
avalie fechar