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13/08/2003
-
03h40
Os EUA intensificarão o treinamento de soldados colombianos para combater os grupos armados ilegais do país, afirmou ontem o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas americanas, Richard Myers, ao final de uma visita de dois dias à Colômbia. Segundo Myers, é do interesse dos EUA e de outros países da região que o governo colombiano derrote os grupos rebeldes terroristas que mantêm uma guerra civil de mais de quatro décadas.
"Terrorismo de qualquer forma afeta a estabilidade e a segurança não somente da Colômbia mas de todo o hemisfério Ocidental", disse Myers, que visitou o país para verificar os resultados do Plano Colômbia de combate ao narcotráfico (fonte de financiamento dos grupos ilegais), que já recebeu mais de US$ 2 bilhões dos EUA.
O general disse que os EUA poderiam transferir parte de sua ajuda de combate ao narcotráfico para fortificar a campanha colombiana contra as guerrilhas de esquerda e os paramilitares de direita, treinando mais suas tropas.
A visita de Myers coincide com a discussão, no Congresso dos EUA, sobre a ajuda que o país dará à Colômbia. A Câmara dos Deputados aprovou no mês passado uma ajuda de US$ 731 milhões para a Colômbia e outros seis países da região em 2004. O Senado ainda não votou a proposta.
De olho na Venezuela, acusada de abrigar membros das guerrilhas esquerdistas colombianas, Myers advertiu os países da região de que não devem "ajudar combatentes da guerra civil colombiana". A Venezuela já negou que abrigue rebeldes colombianos ou mantenha contatos com eles e pediu aos EUA que não interferissem em assuntos internos do país.
"Acho que há mais para aprender a respeito da Venezuela, e nós vamos continuar a explorar isso, então não quero avançar neste ponto", disse Myers. "Mas, apenas para voltar à analogia com o Iraque, não ajuda quando países como a Síria permitem que combatentes estrangeiros entrem no Iraque para matar membros da coalizão [anglo-americano]."
"Aqui [na Colômbia] qualquer um que dê qualquer abrigo ou ajuda a terroristas está no lado errado da luta, e teremos de continuar a desenvolver inteligência e continuar a trabalhar com os governos da região para assegurar que isso não ocorra", afirmou.
Especial
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EUA anunciam mais ajuda à Colômbia
da Folha de S.PauloOs EUA intensificarão o treinamento de soldados colombianos para combater os grupos armados ilegais do país, afirmou ontem o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas americanas, Richard Myers, ao final de uma visita de dois dias à Colômbia. Segundo Myers, é do interesse dos EUA e de outros países da região que o governo colombiano derrote os grupos rebeldes terroristas que mantêm uma guerra civil de mais de quatro décadas.
"Terrorismo de qualquer forma afeta a estabilidade e a segurança não somente da Colômbia mas de todo o hemisfério Ocidental", disse Myers, que visitou o país para verificar os resultados do Plano Colômbia de combate ao narcotráfico (fonte de financiamento dos grupos ilegais), que já recebeu mais de US$ 2 bilhões dos EUA.
O general disse que os EUA poderiam transferir parte de sua ajuda de combate ao narcotráfico para fortificar a campanha colombiana contra as guerrilhas de esquerda e os paramilitares de direita, treinando mais suas tropas.
A visita de Myers coincide com a discussão, no Congresso dos EUA, sobre a ajuda que o país dará à Colômbia. A Câmara dos Deputados aprovou no mês passado uma ajuda de US$ 731 milhões para a Colômbia e outros seis países da região em 2004. O Senado ainda não votou a proposta.
De olho na Venezuela, acusada de abrigar membros das guerrilhas esquerdistas colombianas, Myers advertiu os países da região de que não devem "ajudar combatentes da guerra civil colombiana". A Venezuela já negou que abrigue rebeldes colombianos ou mantenha contatos com eles e pediu aos EUA que não interferissem em assuntos internos do país.
"Acho que há mais para aprender a respeito da Venezuela, e nós vamos continuar a explorar isso, então não quero avançar neste ponto", disse Myers. "Mas, apenas para voltar à analogia com o Iraque, não ajuda quando países como a Síria permitem que combatentes estrangeiros entrem no Iraque para matar membros da coalizão [anglo-americano]."
"Aqui [na Colômbia] qualquer um que dê qualquer abrigo ou ajuda a terroristas está no lado errado da luta, e teremos de continuar a desenvolver inteligência e continuar a trabalhar com os governos da região para assegurar que isso não ocorra", afirmou.
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