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14/08/2003
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22h33
O ministro da Defesa da Argentina, José Pampuro, admitiu hoje que existe ''preocupação'' nas Forças Armadas com a aprovação no Congresso da anulação das leis de anistia e as prisões com fins de extradição de 41 militares.
''Há preocupação'', garantiu Pampuro ao ser consultado sobre a reação dos militares às eventuais extradições e à anulação das leis de Obediência Devida (1986) e Ponto Final (1987), que beneficiaram mais de mil repressores da época do regime militar (1976/83).
''As Forças Armadas são orgânicas ao poder político. Há preocupação, mas no que se refere à ordem e obediência aos comandos'', frisou, em declarações à imprensa em Burzaco.
''Espero que esta etapa que se inicia seja a definitiva e última, porque acredito que para se buscar um país melhor é preciso dar-lhe um final, e que seja o da justiça. Dentro disso, que encontremos o final que todos nós, argentinos, queremos'', declarou Pampuro.
Sobre as prisões de hoje dos líderes guerrilheiros Eduardo Vaca Narvaja e Alberto Perdía, Pampuro falou que o que aconteceu durante o regime militar ''é um assunto pendente, e estamos voltando, depois de 30 anos, a um dos fatos mais dolorosos da história argentina''.
O funcionário disse acreditar numa solução para o tema das violações dos direitos humanos no âmbito da Justiça, onde a Corte Suprema analisa se as leis de anistia são ou não constitucionais.
Sobre a reação dos militares, garantiu: ''Estamos permanentemente em contato com eles e, em geral, têm mantido um critério de dependência e continuidade com o que determina a Justiça, e dentro também do que define o Ministério da Defesa''.
Questionado sobre a votação da anulação das leis de anistia no Senado, o ministro falou que ''tudo indica que a anulação aprovada pela Câmara dos Deputados ontem irá sofrer alterações no Senado, e isto volta a abrir novos questionamentos''.
Anulação das leis de anistia preocupa Força Armadas da Argentina
da France Presse, em Buenos AiresO ministro da Defesa da Argentina, José Pampuro, admitiu hoje que existe ''preocupação'' nas Forças Armadas com a aprovação no Congresso da anulação das leis de anistia e as prisões com fins de extradição de 41 militares.
''Há preocupação'', garantiu Pampuro ao ser consultado sobre a reação dos militares às eventuais extradições e à anulação das leis de Obediência Devida (1986) e Ponto Final (1987), que beneficiaram mais de mil repressores da época do regime militar (1976/83).
''As Forças Armadas são orgânicas ao poder político. Há preocupação, mas no que se refere à ordem e obediência aos comandos'', frisou, em declarações à imprensa em Burzaco.
''Espero que esta etapa que se inicia seja a definitiva e última, porque acredito que para se buscar um país melhor é preciso dar-lhe um final, e que seja o da justiça. Dentro disso, que encontremos o final que todos nós, argentinos, queremos'', declarou Pampuro.
Sobre as prisões de hoje dos líderes guerrilheiros Eduardo Vaca Narvaja e Alberto Perdía, Pampuro falou que o que aconteceu durante o regime militar ''é um assunto pendente, e estamos voltando, depois de 30 anos, a um dos fatos mais dolorosos da história argentina''.
O funcionário disse acreditar numa solução para o tema das violações dos direitos humanos no âmbito da Justiça, onde a Corte Suprema analisa se as leis de anistia são ou não constitucionais.
Sobre a reação dos militares, garantiu: ''Estamos permanentemente em contato com eles e, em geral, têm mantido um critério de dependência e continuidade com o que determina a Justiça, e dentro também do que define o Ministério da Defesa''.
Questionado sobre a votação da anulação das leis de anistia no Senado, o ministro falou que ''tudo indica que a anulação aprovada pela Câmara dos Deputados ontem irá sofrer alterações no Senado, e isto volta a abrir novos questionamentos''.
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