Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/08/2009 - 08h49

Reformistas continuarão em cena no Irã, diz Khatami

Publicidade

da Efe, em Teerã

O ex-presidente iraniano Mohamad Khatami advertiu que os reformistas continuarão na cena política, apesar das pressões, dispostos a pagar o preço que for necessário.

Em declarações publicadas hoje pelo jornal "Etemad", o ex-presidente afirma que seu objetivo é "devolver a revolução a seu caminho", seja por meio dos "gritos ou do diálogo".

Caren Firouz -22.jan.08/Reuters
Ex-presidente do Irã Mohammad Khatami diz que reformistas prosseguem em cena no país
Ex-presidente do Irã Mohammad Khatami diz que reformistas prosseguem em cena no país

"Os reformistas ficarão na cena e, pagando o que custar, farão com que a revolução volte a sua rota, seja mediante gritos ou diálogo", disse Khatami, durante uma reunião com os membros do comitê central coordenador da Frente para as Reformas.

Neste sentido, o clérigo voltou a criticar com dureza a repressão dos protestos contra a reeleição do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, e a detenção de representantes do reformismo.

Para Khatami, a revolta pós-eleitoral serviu de "incentivo" para que os reformistas mantenham sua determinação, já que os simpatizantes desta corrente não só não se opõem à revolução, mas defendem e veneram seus princípios.

"A preocupação é agora o perigo que ameaça a República Islâmica e seus dois [principais] componentes, o Islã e o povo", acrescentou.

Cerca de 30 pessoas --de acordo com números oficiais-- morreram, e 4 mil foram detidas durante os protestos que explodiram após os resultados das eleições presidenciais de 12 de junho, que a oposição qualificou como fraudulentas.

A Procuradoria do Estado acusou mais de 100 pessoas --entre elas vários dirigentes reformistas-- de organizar os distúrbios, em conexão com o exterior, para provocar o que denomina de "Revolução de Veludo".

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
avalie fechar
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
1 opinião
avalie fechar
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (471)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página