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18/08/2003
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17h52
O juiz espanhol Baltasar Garzón recebeu hoje um documento da Argentina com a informação de que os militares e o civil pedidos por ele, sob a acusação de crimes de genocídio, terrorismo e torturas durante o regime militar (1976-83) foram detidos, segundo fontes da judiciais.
O magistrado da Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, também notificou a acusação, que terá um prazo de três dias para pedir ao juiz que solicite a extradição dos acusados --45 militares e um civil-- às autoridades argentinas.
Antes do final do mês, Garzón deverá enviar um pedido ao conselho de ministros espanhol, que deverá solicitar formalmente a extradição dos acusados ao governo do presidente argentino Néstor Kirchner.
As fontes expressaram, no entanto, preocupação com a pouca margem de tempo de que dispõem, já que os pedidos de extradição devem chegar à Argentina no máximo no dia 2 de setembro, quando completam 40 dias desde as primeiras detenções.
Caso contrário, o juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral, poderia ter que decidir sobre a libertação desses militares.
O conselho de ministros se reunirá no dia 29 de agosto próximo, depois do recesso de verão (boreal).
Dos 45 militares e um civil pedidos por Garzón, as autoridades argentinas detiveram 39 militares e um civil. Três militares fugiram e três morreram.
Os mortos são o coronel da reserva Eugenio Antonio Barrozo, o general da reserva Jorge Maradona Jofre e o coronel da reserva Mario Cafarena.
Na lista de detidos figuram o ex-ditador Jorge Rafael Videla, o ex-almirante Emilio Massera --internado num hospital naval-- o ex-chefe do 1º Corpo do Exército Guillermo Suárez Mason, o ex-capitão da marinha Jorge Acosta e o ex-capitão de fragata Alfredo Astiz. A França também pediu a extradição de Astiz, no dia 10 de agosto.
O ex-capitão de fragata cumpre detenção preventiva desde o dia 25 de julho, junto com outros 40 ex-militares, por ordem do juiz Rodolfo Canicoba Corral, em atendimento à solicitação da Espanha.
Garzón recebe notificação argentina sobre detenção de militares
da France Presse, em MadriO juiz espanhol Baltasar Garzón recebeu hoje um documento da Argentina com a informação de que os militares e o civil pedidos por ele, sob a acusação de crimes de genocídio, terrorismo e torturas durante o regime militar (1976-83) foram detidos, segundo fontes da judiciais.
O magistrado da Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, também notificou a acusação, que terá um prazo de três dias para pedir ao juiz que solicite a extradição dos acusados --45 militares e um civil-- às autoridades argentinas.
Antes do final do mês, Garzón deverá enviar um pedido ao conselho de ministros espanhol, que deverá solicitar formalmente a extradição dos acusados ao governo do presidente argentino Néstor Kirchner.
As fontes expressaram, no entanto, preocupação com a pouca margem de tempo de que dispõem, já que os pedidos de extradição devem chegar à Argentina no máximo no dia 2 de setembro, quando completam 40 dias desde as primeiras detenções.
Caso contrário, o juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral, poderia ter que decidir sobre a libertação desses militares.
O conselho de ministros se reunirá no dia 29 de agosto próximo, depois do recesso de verão (boreal).
Dos 45 militares e um civil pedidos por Garzón, as autoridades argentinas detiveram 39 militares e um civil. Três militares fugiram e três morreram.
Os mortos são o coronel da reserva Eugenio Antonio Barrozo, o general da reserva Jorge Maradona Jofre e o coronel da reserva Mario Cafarena.
Na lista de detidos figuram o ex-ditador Jorge Rafael Videla, o ex-almirante Emilio Massera --internado num hospital naval-- o ex-chefe do 1º Corpo do Exército Guillermo Suárez Mason, o ex-capitão da marinha Jorge Acosta e o ex-capitão de fragata Alfredo Astiz. A França também pediu a extradição de Astiz, no dia 10 de agosto.
O ex-capitão de fragata cumpre detenção preventiva desde o dia 25 de julho, junto com outros 40 ex-militares, por ordem do juiz Rodolfo Canicoba Corral, em atendimento à solicitação da Espanha.
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