Publicidade
Publicidade
26/08/2003
-
19h19
da France Presse, em Bogotá
O comandante da Força Aérea Colombiana (FAC), general Héctor Fabio Velasco, 62, disse hoje que os Estados Unidos pressionaram para que renunciasse a seu cargo. A pressão estaria relacionada às investigações das mortes de 18 civis durante um suposto bombardeio aéreo, em 1998.
"No que se refere à pressão dos Estados Unidos, não podemos negá-la. Não os culpo, acho que é melhor (...) pensar que agiram de boa fé [mesmo que] mal informados", declarou o general.
Velasco, que pediu demissão ontem, comentava recentes publicações da imprensa, segundo as quais os EUA teriam pedido a demissão ao presidente colombiano, Álvaro Uribe, por considerarem que o general teria obstruído as investigações sobre o bombardeio.
O comandante tinha sido acusado pela ex-embaixadora dos Estados Unidos na Colômbia, Ann Patterson, de ter ocultado evidências relacionadas à investigação do incidente.
Porém, não ficou claro se as pressões dos Estados Unidos foram determinantes em sua renúncia, já que anteriormente o general afirmou que sua saída do cargo estava relacionada a questões pessoais.
"Minha solicitação de saída do cargo foi passada ao governo anterior, em agosto de 2002, a reiterei a Uribe um dia antes de sua posse, e finalmente em maio de 2003 disse a minha família que deixaria a função em agosto para dar espaço às aspirações de meus companheiros de força", disse Velasco em sua declaração anterior, feita hoje de manhã.
Velasco tinha pedido renúncia em várias ocasiões desde meados do ano, mas o presidente Uribe insistia em mantê-lo no cargo. O general foi nomeado embaixador da Colômbia em Israel.
EUA
Os Estados Unidos se negaram hoje a comentar a mudança de chefia da FAC, mas disseram que continuam esperando um esclarecimento dos fatos que levaram ao bombardeio na aldeia de Santo Domingo.
Philip Reeker, vice-portavoz do Departamento de Estado americano, negou-se a confirmar as pressões relacionadas a Velasco. "Estas são decisões internas da Colômbia", disse Reeker.
No incidente de Santo Domingo, um helicóptero doado pelos Estados Unidos deixou cair uma bomba, que matou 18 civis, quando supostamente treinava para combater guerrilheiros.
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
EUA podem ter pressionado para que general colombiano renunciasse
Publicidade
O comandante da Força Aérea Colombiana (FAC), general Héctor Fabio Velasco, 62, disse hoje que os Estados Unidos pressionaram para que renunciasse a seu cargo. A pressão estaria relacionada às investigações das mortes de 18 civis durante um suposto bombardeio aéreo, em 1998.
"No que se refere à pressão dos Estados Unidos, não podemos negá-la. Não os culpo, acho que é melhor (...) pensar que agiram de boa fé [mesmo que] mal informados", declarou o general.
Velasco, que pediu demissão ontem, comentava recentes publicações da imprensa, segundo as quais os EUA teriam pedido a demissão ao presidente colombiano, Álvaro Uribe, por considerarem que o general teria obstruído as investigações sobre o bombardeio.
O comandante tinha sido acusado pela ex-embaixadora dos Estados Unidos na Colômbia, Ann Patterson, de ter ocultado evidências relacionadas à investigação do incidente.
Porém, não ficou claro se as pressões dos Estados Unidos foram determinantes em sua renúncia, já que anteriormente o general afirmou que sua saída do cargo estava relacionada a questões pessoais.
"Minha solicitação de saída do cargo foi passada ao governo anterior, em agosto de 2002, a reiterei a Uribe um dia antes de sua posse, e finalmente em maio de 2003 disse a minha família que deixaria a função em agosto para dar espaço às aspirações de meus companheiros de força", disse Velasco em sua declaração anterior, feita hoje de manhã.
Velasco tinha pedido renúncia em várias ocasiões desde meados do ano, mas o presidente Uribe insistia em mantê-lo no cargo. O general foi nomeado embaixador da Colômbia em Israel.
EUA
Os Estados Unidos se negaram hoje a comentar a mudança de chefia da FAC, mas disseram que continuam esperando um esclarecimento dos fatos que levaram ao bombardeio na aldeia de Santo Domingo.
Philip Reeker, vice-portavoz do Departamento de Estado americano, negou-se a confirmar as pressões relacionadas a Velasco. "Estas são decisões internas da Colômbia", disse Reeker.
No incidente de Santo Domingo, um helicóptero doado pelos Estados Unidos deixou cair uma bomba, que matou 18 civis, quando supostamente treinava para combater guerrilheiros.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice