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Chanceler do Equador pede debate ágil e transparente na reunião da Unasul
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da Efe, em Quito (Equador)
da Folha Online
O chanceler equatoriano, Fander Falconí, pediu nesta terça-feira um debate com "agilidade e riqueza" sobre temas de segurança regional ao abrir em Quito, capital do país, a reunião extraordinária de ministros das Relações Exteriores e de Defesa da Unasul (União de Nações Sul-americanas).
O principal ponto de debate da reunião deve ser, novamente, o acordo entre Estados Unidos e Colômbia que permite aos americanos utilizar até sete bases em território colombiano. Os países da região querem garantias claras da Colômbia de que os militares dos EUA não ultrapassarão a fronteira americana.
Falconí afirmou que a missão dos ministros presentes é abordar de forma "mais transparente e clara" os pontos que não foram resolvidos na cúpula de presidentes da Unasul realizada em Bariloche (Argentina) no mês passado.
"Não vamos entrar numa discussão política que já houve no nível mais alto. Esta reunião não deixa de ser política, mas também tem elementos técnicos. Podemos ter um processo muito mais certeiro", afirmou Falconí.
Embora a reunião tenha sido convocada fundamentalmente para tratar sobre o acordo militar EUA-Colômbia, alguns países querem colocar outros assuntos do âmbito da defesa, como a luta contra o terrorismo e as recentes compras de armas por alguns governos da região.
Texto
O ministro das Relações Exteriores do Equador se referiu a um texto que "já está consolidado" após a reunião do conselho de delegados, que ocorreu nesta segunda-feira no mesmo hotel de Quito onde teve início nesta terça-feira o encontro ministerial.
O conselho de delegados analisou um texto com cinco eixos: troca de informação militar, transparência de despesas de defesa, informação e consulta sobre atividades militares em zonas de fronteira, consulta e cooperação sobre atividades militares não previstas, e cumprimento e verificação do que foi acordado.
Os ministros previam discutir nesta terça-feira as propostas para a criação de medidas de incentivo à confiança em nível regional em tópicos de segurança, baseados nos princípios de respeito à soberania, integridade e inviolabilidade territorial e não ingerência nos assuntos internos dos Estados.
A reunião também deve servir para discutir o acordo entre Washington e Bogotá, assunto que despertou tensões e preocupação em vários países sul-americanos.
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