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12/09/2003 - 22h39

Americanos sequestrados pelas Farc rejeitam operação de resgate

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da France Presse, em Bogotá (Colômbia)

Três americanos em poder da guerrilha colombiana das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) desde 13 de fevereiro passado recusaram-se a ser resgatados através de operação militar, ao considerarem que isso poria em risco suas vidas, segundo entrevista realizada pelo jornalista Jorge Enrique Botero divulgada hoje.

"Isto não é cinema, se vierem nos resgatar, morreremos", afirmou Thomas Howe na entrevista realizada no final de julho nas selvas do sul do país, onde permanece preso junto com os compatriotas Marc Gonsalves e Keith Stannsen.

Howe, um piloto de 50 anos e único refém a falar castelhano, acrescentou que "não há em Hollywood ninguém que nos possa resgatar", de acordo com a entrevista, divulgada parcialmente hoje pela rádio RCN.

Logo depois de tomar conhecimento disso, os Estados Unidos passaram a exigir a libertação incondicional dos sequestrados e responsabilizaram as Farc pela sorte deles, segundo comunicado emitido pela Embaixada dos EUA em Bogotá.

"Os Estados Unidos continuam colaborando com o governo colombiano para obter a libertação dos sequestrados americanos sãos e salvos sem fazer concessões aos terroristas que os mantêm em cativeiro", diz a nota.

Os americanos foram sequestrados quando o avião em que viajavam caiu nas selvas do Departamento de Caquetá, sul, durante uma operação contra o tráfico de drogas.

Um colega e um militar colombiano que viajavam com eles foram assassinados pelos rebeldes.

Nas fotos tiradas de um vídeo, divulgado pelas redes de televisão RCN e Caracol, vêem-se os americanos sentados a uma mesa de uma cabana, cercada de vegetação.

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