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24/09/2003
-
15h21
da France Presse, em Bogotá (Colômbia)
da Folha Online
O britânico Mathiew Scott, um dos oito turistas estrangeiros sequestrados ao norte da Colômbia há 12 dias, conseguiu fugir, informou hoje o comandante geral do Exército colombiano, Carlos Alberto Ospina.
O general Ospina disse à imprensa que o britânico caminhou dois dias pela Serra Nevada de Santa Marta, onde foi realizado o sequestro, até encontrar uma aldeia indígena onde pediu ajuda.
Ainda estão em poder do grupo sequestrador quatro israelenses, outro britânico, um espanhol e uma alemã.
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou no domingo (21) que as tropas do Exército continuarão com as operações para tentar resgatar os estrangeiros sequestrados na Sierra Nevada de Santa Marta no dia 12 de setembro.
"Vamos fazer todos os esforços, durante o tempo que for necessário, para que os cidadãos estrangeiros sequestrados possam retornar sãos e salvos para suas casas", declarou ontem Uribe, ao fim de um conselho de segurança na cidade de Santa Marta, 950 km ao norte de Bogotá.
O presidente afirmou que "todos os meios necessários serão utilizados para combater" os grupos armados ilegais.
Sequestro
"O único caminho é persistir até que os derrotemos. É preciso resgatar os turistas, independente do grupo responsável pelo sequestro", disse Uribe.
Os estrangeiros foram sequestrados quando visitavam as ruínas indígenas de Ciudad Perdida, na Sierra Nevada de Santa Marta.
Outros cinco estrangeiros --dois israelenses, dois australianos e um holandês--, além de dois guias colombianos, que integravam a excursão, foram liberados e informaram a polícia sobre o crime.
O governo atribui o sequestro às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), mas o grupo nega a autoria do crime. Outra possibilidade investigada pelas autoridades é a de que os turistas podem estar em poder do também rebelde ELN (Exército de Libertação Nacional).
Cerca de 3.500 colombianos morrem a cada a ano em decorrência do conflito armado --envolvendo forças do governo, guerrilhas de esquerda e paramilitares de direita-- que atinge o país há décadas.
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
Turista sequestrado na Colômbia conseguiu fugir, diz Exército
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da Folha Online
O britânico Mathiew Scott, um dos oito turistas estrangeiros sequestrados ao norte da Colômbia há 12 dias, conseguiu fugir, informou hoje o comandante geral do Exército colombiano, Carlos Alberto Ospina.
O general Ospina disse à imprensa que o britânico caminhou dois dias pela Serra Nevada de Santa Marta, onde foi realizado o sequestro, até encontrar uma aldeia indígena onde pediu ajuda.
Ainda estão em poder do grupo sequestrador quatro israelenses, outro britânico, um espanhol e uma alemã.
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou no domingo (21) que as tropas do Exército continuarão com as operações para tentar resgatar os estrangeiros sequestrados na Sierra Nevada de Santa Marta no dia 12 de setembro.
"Vamos fazer todos os esforços, durante o tempo que for necessário, para que os cidadãos estrangeiros sequestrados possam retornar sãos e salvos para suas casas", declarou ontem Uribe, ao fim de um conselho de segurança na cidade de Santa Marta, 950 km ao norte de Bogotá.
O presidente afirmou que "todos os meios necessários serão utilizados para combater" os grupos armados ilegais.
Sequestro
"O único caminho é persistir até que os derrotemos. É preciso resgatar os turistas, independente do grupo responsável pelo sequestro", disse Uribe.
Os estrangeiros foram sequestrados quando visitavam as ruínas indígenas de Ciudad Perdida, na Sierra Nevada de Santa Marta.
Outros cinco estrangeiros --dois israelenses, dois australianos e um holandês--, além de dois guias colombianos, que integravam a excursão, foram liberados e informaram a polícia sobre o crime.
O governo atribui o sequestro às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), mas o grupo nega a autoria do crime. Outra possibilidade investigada pelas autoridades é a de que os turistas podem estar em poder do também rebelde ELN (Exército de Libertação Nacional).
Cerca de 3.500 colombianos morrem a cada a ano em decorrência do conflito armado --envolvendo forças do governo, guerrilhas de esquerda e paramilitares de direita-- que atinge o país há décadas.
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