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03/10/2003
-
16h39
JACQUES THOMET
da France Presse, em Bogotá
Um dos maiores traficantes de cocaína colombiana, o americano de origem cubana Alex De Cubas, 45, proprietário de submarinos utilizados para o transporte de droga, foi preso em Medellín e será extraditado em breve para os Estados Unidos.
Segundo fontes policiais, De Cubas era tão importante quanto Pablo Escobar, em matéria de quantidade de cocaína exportada da Colômbia para o exterior.
A Colômbia é o primeiro produtor mundial de cocaína, com cerca de 700 toneladas por ano. Três quartos desta quantidade são exportados para Estados Unidos e Europa.
Alex De Cubas, ex-campeão de luta, foragido desde 1990, era procurado pela Administração Antidroga Americana (DEA, sigla em inglês) e pela polícia colombiana. O traficante foi localizado e detido em setembro passado, em Medellín, em frente ao prédio onde Pablo Escobar tinha sido assassinado no dia 2 de dezembro de 1993 pela polícia. Uma estranha coincidência, segundo um policial não-identificado consultado pela agência France Presse.
História
Uma investigação da France Presse permitiu reconstituir a história do traficante americano. Alex De Cubas, 18 anos na época, e seu melhor amigo Kevin Pedersen venceram, nas suas respectivas categorias, o campeonato de luta do Estado da Flórida.
Os dois amigos seguiram rapidamente rumos diferentes. Enquanto Pedersen formou-se na famosa escola militar de West Point, De Cubas, abalado pela morte do pai, começou a beber e a engordar.
Pouco a pouco, ele entra no mundo das drogas e viaja para a Colômbia nos anos 80.
Enquanto Pedersen se torna "um dos melhores agentes da DEA", segundo a polícia colombiana, seu amigo De Cubas, com o qual não mantém mais contato, entra em concorrência com o traficante Pablo Escobar em Medellin.
De Cubas não demora para se tornar um barão da cocaína, que ele transporta em submarinos, e forma uma quadrilha de famosos assassinos, os "sicários" de Medellin, que rezam pela Virgem antes de matar seus "clientes", muitos deles homens de Escobar.
Uma das "jóias" de De Cubas, um submarino em construção de 30 metros de comprimento que custou US$ 10 milhões, capaz de transportar 200 toneladas de cocaína a cada viagem, foi descoberto pela polícia numa hangar de Facatativa (40 km a oeste de Bogotá) em setembro de 2000. Manuais de instruções em russo foram encontrados no local.
De Cubas foi responsável pela exportação de grandes quantidades de cocaína durante os 13 anos em que esteve foragido. Depois de várias cirurgias plástica, o fugitivo não foi reconhecido facilmente pela polícia.
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
Chefe do narcotráfico da Colômbia será extraditado aos EUA
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da France Presse, em Bogotá
Um dos maiores traficantes de cocaína colombiana, o americano de origem cubana Alex De Cubas, 45, proprietário de submarinos utilizados para o transporte de droga, foi preso em Medellín e será extraditado em breve para os Estados Unidos.
Segundo fontes policiais, De Cubas era tão importante quanto Pablo Escobar, em matéria de quantidade de cocaína exportada da Colômbia para o exterior.
A Colômbia é o primeiro produtor mundial de cocaína, com cerca de 700 toneladas por ano. Três quartos desta quantidade são exportados para Estados Unidos e Europa.
Alex De Cubas, ex-campeão de luta, foragido desde 1990, era procurado pela Administração Antidroga Americana (DEA, sigla em inglês) e pela polícia colombiana. O traficante foi localizado e detido em setembro passado, em Medellín, em frente ao prédio onde Pablo Escobar tinha sido assassinado no dia 2 de dezembro de 1993 pela polícia. Uma estranha coincidência, segundo um policial não-identificado consultado pela agência France Presse.
História
Uma investigação da France Presse permitiu reconstituir a história do traficante americano. Alex De Cubas, 18 anos na época, e seu melhor amigo Kevin Pedersen venceram, nas suas respectivas categorias, o campeonato de luta do Estado da Flórida.
Os dois amigos seguiram rapidamente rumos diferentes. Enquanto Pedersen formou-se na famosa escola militar de West Point, De Cubas, abalado pela morte do pai, começou a beber e a engordar.
Pouco a pouco, ele entra no mundo das drogas e viaja para a Colômbia nos anos 80.
Enquanto Pedersen se torna "um dos melhores agentes da DEA", segundo a polícia colombiana, seu amigo De Cubas, com o qual não mantém mais contato, entra em concorrência com o traficante Pablo Escobar em Medellin.
De Cubas não demora para se tornar um barão da cocaína, que ele transporta em submarinos, e forma uma quadrilha de famosos assassinos, os "sicários" de Medellin, que rezam pela Virgem antes de matar seus "clientes", muitos deles homens de Escobar.
Uma das "jóias" de De Cubas, um submarino em construção de 30 metros de comprimento que custou US$ 10 milhões, capaz de transportar 200 toneladas de cocaína a cada viagem, foi descoberto pela polícia numa hangar de Facatativa (40 km a oeste de Bogotá) em setembro de 2000. Manuais de instruções em russo foram encontrados no local.
De Cubas foi responsável pela exportação de grandes quantidades de cocaína durante os 13 anos em que esteve foragido. Depois de várias cirurgias plástica, o fugitivo não foi reconhecido facilmente pela polícia.
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