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Colômbia e EUA assinam polêmico acordo para uso de bases militares
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da Folha Online
Os governos da Colômbia e dos Estados Unidos assinaram nesta sexta-feira em Bogotá o polêmico acordo militar que autoriza as tropas americanas a operar em sete bases no território sul-americano. O acordo preocupou os países da região, que temem a presença de tropas americanas próximas ao território.
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O documento foi assinado pelo chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, e pelo embaixador dos Estados Unidos em Bogotá, William Brownfield, em um rápido em um ato realizado a portas fechadas na sede do ministério das Relações Exteriores às 07h (10h no horário de Brasília).
O convênio autoriza a presença no país de um máximo de 800 militares americanos e 600 civis que trabalham para o governo americano, que realizarão operações de luta contra o narcotráfico e o terrorismo, segundo indicaram os dois governos, que não divulgaram o texto oficial.
A oposição ao acordo é liderada pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, que afirma que o acordo é um passo a mais nos planos de Washington de invadir seu território e bloquear sua revolução bolivariana a favor dos mais pobres.
O acordo foi tema de extenso debate em duas cúpulas da Unasul (União das Nações Sul-americanas), que acabaram sem consenso e sem a apresentação da íntegra do documento.
Uribe, que chegou a fazer uma rápida viagem por países da região para explicar o acordo, garante que a autorização é exclusivamente para combater o narcotráfico e o terrorismo e que o acordo não autoriza os EUA a agredir países vizinhos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em recente visita do colega colombiano que o Brasil não tem motivos para ficar incomodado com o uso de bases militares pelos americanos já que confia na palavra de Uribe.
"Uribe e [o presidente dos EUA, Barack] Obama dizem que [as bases] são para cuidar de um problema interno. O Brasil não tem por que ficar incomodado. Eu confio na palavra de Uribe", disse Lula. "Aqui no Brasil vamos aprender um dia que, se respeitarmos a soberania de cada país, tudo vai ser melhor."
O ministério colombiano divulgou comunicado no qual reforçou que o pacto é "baseado em princípios de total respeito pela igualdade de soberania, integridade territorial e não intervenção em assuntos internos de outros Estados".
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