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25/10/2003 - 08h12

Ataques antes de votação deixam 3 municípios colombianos sem luz

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da France Presse, em Bogotá
da Folha Online

A capital do Departamento colombiano de Arauca (nordeste) e outros dois municípios do mesmo Departamento estavam na noite de ontem sem eletricidade, após um atentado contra uma torre da rede elétrica que abastece a região.

O coronel Luis Morales, comandante da polícia em Arauca, informou que os "habitantes de três municípios estão sem energia como consequência da explosão de uma torre do sistema de transmissão".

Segundo o oficial, "o atentado afetou principalmente a cidade de Arauca e os municípios de Arauquita e Tame".

Referendo

O presidente colombiano, Alvaro Uribe, pediu ontem que os eleitores compareçam em massa ao referendo de hoje, convocado para reforçar o combate à "corrupção, à politicagem e ao terrorismo".

"O referendo de amanhã não é milagroso, mas será um passo para que a Colômbia possa golpear a corrupção e a politicagem, e ganhar força na luta contra o terrorismo", disse Uribe em rede nacional de rádio e TV.

"A democracia une a nação, isola o terrorismo e os corruptos, e nos ajuda a sair das dificuldades", acrescentou.

"A Colômbia, com o maior desafio terrorista do mundo, resolveu vencê-lo com um exercício de autoridade firme e com ainda mais democracia".

"Nossa determinação frente aos terroristas é apenas uma: derrotá-los de um modo ou outro", concluiu Uribe.

Eleições

Os colombianos vão às urnas hoje para votar no referendo proposto pelo governo. Amanhã, serão realizadas as eleições regionais para a escolha de governadores, prefeitos, vereadores e deputados, acuados nas últimas semanas por uma ofensiva terrorista dos grupos armados ilegais, que explodiram carros-bomba, entre outros artefatos, em várias regiões do país.

Além disso, 29 candidatos foram assassinados ao longo da campanha, muitos acabaram sequestrados e dezenas renunciaram às suas aspirações políticas, devido à pressão e às ameaças de guerrilheiros e paramilitares.

Cerca de 3.500 colombianos morrem a cada a ano em decorrência do conflito armado --envolvendo forças do governo, guerrilhas de esquerda e paramilitares de direita-- que atinge o país há décadas.

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