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Japão retira queixas contra americano acusado de raptar seus filhos
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da Folha Online
As autoridades japonesas retiraram oficialmente as acusações contra o americano Christopher Savoie, que chegou a ficar 18 dias presos por tentar raptar seus filhos da ex-mulher, informou a rede de TV americana CNN, que cita a Procuradoria de Fukuoka.
As acusações estavam apenas suspensas desde que Savoie foi libertado em outubro passado.
AP |
Imagem sem data mostra Christopher Savoie com seus filhos Isaac (esq.) e Rebecca (dir.) |
O caso chamou a atenção para as disputas de custódia internacional no Japão, que permite que apenas um dos pais tenha o direito a guarda dos filhos --na maioria das vezes a mãe. Este sistema faz com que muitos pais divorciados não tenham acesso ou contato com os filhos até que eles tenham crescido.
Savoie, 38, de Franklin, Tennessee, nos Estados Unidos, foi preso em 28 de setembro depois que sua ex-mulher, uma japonesa, acusou-o de tentar roubar seus dois filhos --Isaac, de oito anos, e Rebecca, de seis anos-- enquanto ela os levava para a escola. Ele foi libertado 18 dias depois.
Segundo a rede de televisão americana CNN, ele foi casado com Noriko por 14 anos antes de um conflituoso divórcio em janeiro. O casal vivia no Japão, mas mudou-se para os EUA antes do divórcio. Noriko recebeu a guarda dos filhos e concordou em permanecer nos EUA. Christopher tinha direito de visitação.
Um dia, Savoie descobriu que a ex-mulher tinha viajado ao Japão. Ele então foi atrás, pegou os filhos e foi ao consulado dos EUA mais próximo, na cidade de Fukuoka, para tentar obter passaportes para as crianças. Gritando para que os guardas o deixassem entrar, Savoie foi preso em solo japonês.
A política de custódia japonesa começou a preocupar a comunidade internacional depois de uma recente onda de incidentes envolvendo mães japonesas que levam seus filhos de volta ao país natal e se recusam a permitir a visita dos ex-maridos.
Os EUA, Canada, Reino Unido e França pediram ao Japão que assine a Convenção de Haia sobre Rapto Internacional de Crianças. A convenção, criada em 1980, foi assinada por 81 países e visa a garantir que as decisões de custódia sejam tomadas por cortes do país de residência das crianças e que os direitos de acesso de ambos os pais sejam respeitados.
Tóquio argumenta que assinar a convenção pode não proteger as mulheres japonesas e suas crianças de pais estrangeiros abusivos, mas o ministro de Relações Exteriores Katsuya Okada disse recentemente que as autoridades estão revisando o tema.
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