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23/11/2003
-
17h59
da France Presse, em Bogotá (Colômbia)
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, deu a seus militares um prazo de dois anos para acabar com o conflito armado, informou o novo comandante do Exército, general Martín Orlando Carreño, em uma entrevista publicada hoje.
"A ordem foi precisa e concreta: acabar com o conflito. Tenho de me empenhar, me sacrificar com corpo e alma, e cumprir esta missão. Estamos melhorando para chegar à vitória dentro do pouco tempo que nos resta: dois anos", declarou o general ao jornal "El Espectador".
Carreño, que assumiu o cargo na terça-feira passada (18) em meio a uma série de substituições na cúpula militar colombiana, disse que o Exército promoverá uma nova estratégia para apoiar a política de segurança do governo de Uribe, que assumiu a Presidência da Colômbia em agosto de 2002 por um período de quatro anos.
O general Carreño afirmou que o Exército reforçará o trabalho de inteligência para localizar e capturar os membros do comando central da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principalmente seu dirigente Manuel Marulanda, também conhecido como "Tirofijo", e o líder militar Jorge Briceño ("Mono Jojoy").
"Cabeças"
"Vamos localizá-los. Estamos realizando um trabalho de inteligência. O povo colombiano quer cabeças, nossa intenção é de trazê-las", disse Carreño.
O general acrescentou que a segurança será reforçada nas fronteiras, principalmente com o Equador e a Venezuela, e que serão promovidas operações coordenadas com os militares dos países vizinhos.
"Temos de trabalhar com o Ministério de Relações Exteriores para que a fronteira não seja ponto de passagem dos guerrilheiros, que fogem para outros países quando os perseguimos. E também contra o tráfico de armas e drogas", afirmou.
Como parte desta nova estratégia, Carreño anunciou que serão criados batalhões de fronteira, "treinados em segurança, neutralização de armamentos e comunicações".
"As fronteiras mais ativas são as de Equador e Venezuela. Por isso, queremos trabalhar em estreita colaboração com os militares destes países", disse o general.
Fronteiras
O comandante do Exército afirmou que a situação no Departamento de Putumayo, onde as Farc cometeram na semana passada um ataque contra a infraestrutura petroleira, é agravada em virtude de sua fronteira com o Equador.
"Putumayo é complicado por causa de sua fronteira extensa, montanhosa e selvagem com o Equador. É difícil vigiar todas as infra-estruturas petroleiras do Departamento. No entanto, antes destes ataques das Farc havia um controle relativo", disse Carreño.
O general também afirmou que a violência afeta a localidade de La Gabarra, no Departamento de Santander, por estar na área fronteiriça com a Venezuela, o que "prejudica os dois países".
Carreño substituiu no comando do Exército o general Carlos Alberto Ospina, que foi designado novo comandante das Forças Militares da Colômbia.
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Uribe dá 2 anos para Exército acabar com conflito na Colômbia
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O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, deu a seus militares um prazo de dois anos para acabar com o conflito armado, informou o novo comandante do Exército, general Martín Orlando Carreño, em uma entrevista publicada hoje.
"A ordem foi precisa e concreta: acabar com o conflito. Tenho de me empenhar, me sacrificar com corpo e alma, e cumprir esta missão. Estamos melhorando para chegar à vitória dentro do pouco tempo que nos resta: dois anos", declarou o general ao jornal "El Espectador".
Carreño, que assumiu o cargo na terça-feira passada (18) em meio a uma série de substituições na cúpula militar colombiana, disse que o Exército promoverá uma nova estratégia para apoiar a política de segurança do governo de Uribe, que assumiu a Presidência da Colômbia em agosto de 2002 por um período de quatro anos.
O general Carreño afirmou que o Exército reforçará o trabalho de inteligência para localizar e capturar os membros do comando central da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principalmente seu dirigente Manuel Marulanda, também conhecido como "Tirofijo", e o líder militar Jorge Briceño ("Mono Jojoy").
"Cabeças"
"Vamos localizá-los. Estamos realizando um trabalho de inteligência. O povo colombiano quer cabeças, nossa intenção é de trazê-las", disse Carreño.
O general acrescentou que a segurança será reforçada nas fronteiras, principalmente com o Equador e a Venezuela, e que serão promovidas operações coordenadas com os militares dos países vizinhos.
"Temos de trabalhar com o Ministério de Relações Exteriores para que a fronteira não seja ponto de passagem dos guerrilheiros, que fogem para outros países quando os perseguimos. E também contra o tráfico de armas e drogas", afirmou.
Como parte desta nova estratégia, Carreño anunciou que serão criados batalhões de fronteira, "treinados em segurança, neutralização de armamentos e comunicações".
"As fronteiras mais ativas são as de Equador e Venezuela. Por isso, queremos trabalhar em estreita colaboração com os militares destes países", disse o general.
Fronteiras
O comandante do Exército afirmou que a situação no Departamento de Putumayo, onde as Farc cometeram na semana passada um ataque contra a infraestrutura petroleira, é agravada em virtude de sua fronteira com o Equador.
"Putumayo é complicado por causa de sua fronteira extensa, montanhosa e selvagem com o Equador. É difícil vigiar todas as infra-estruturas petroleiras do Departamento. No entanto, antes destes ataques das Farc havia um controle relativo", disse Carreño.
O general também afirmou que a violência afeta a localidade de La Gabarra, no Departamento de Santander, por estar na área fronteiriça com a Venezuela, o que "prejudica os dois países".
Carreño substituiu no comando do Exército o general Carlos Alberto Ospina, que foi designado novo comandante das Forças Militares da Colômbia.
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