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29/11/2009 - 15h03

Governo de Zelaya espera 'pronunciamento' da cúpula Ibero-Americana

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da Efe, em Estoril

O governo do deposto chefe de Estado hondurenho, Manuel Zelaya, 'espera um pronunciamento' da Cúpula Ibero-Americana sobre o golpe de Estado de junho e as eleições que acontecem neste domingo no país, disse à Efe uma fonte oficial.

'É lógico que, no espaço ibero-americano, seja feito um pronunciamento, porque houve um golpe de Estado e houve violações dos direitos humanos', declarou a vice-ministra de Exteriores do Governo de Zelaya, Patricia Licona.

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A funcionária hondurenha participou hoje da última reunião de coordenadores nacionais da Cúpula Ibero-Americana, e expôs 'a situação vivida no país desde o golpe de Estado' de 28 de junho.

Embora tenha afirmado que o governo do deposto Zelaya 'não pediu' que a cúpula emita um comunicado sobre a situação em seu país e as eleições que acontecem hoje, Licona admitiu que 'outros países fizeram isso' e citou a Venezuela entre eles.

Licona disse que foi aprovado que o assunto seja tratado na reunião de hoje entre os ministros das Relações Exteriores ibero-americanos para discutir os documentos da cúpula.

Esteban Felix/AP
Mulher prepara urna durante as eleições presidenciais em Honduras, que acontecem com o presidente Manuel Zelaya deposto
Mulher prepara urna durante as eleições presidenciais em Honduras, que acontecem com o presidente Manuel Zelaya deposto

Durante sua participação na reunião de coordenadores, ela disse que aproveitou a oportunidade para 'agradecer a solidariedade demonstrada pela maior parte dos países' ibero-americanos com o presidente Zelaya.

Sobre o pleito de hoje, reiterou a posição do presidente deposto, no sentido de que foi convocado para 'legitimar um golpe de Estado', e previu 'uma abstenção muito alta', mas expressou seu temor de que os dados sobre participação do eleitorado possam ser 'manipulados'.

Licona se mostrou 'surpresa' com a posição do presidente da Costa Rica, Oscar Árias, favorável a que a comunidade internacional reconheça o resultado das eleições.

'Foi mediador (na crise hondurenha), é um democrata e fez propostas muito interessantes que até foram aceitas' por Zelaya, disse Licona, acrescentando que, no círculo próximo ao presidente deposto, não se sabe 'as razões que levaram Árias a pedir que sejam reconhecidas as eleições'.

Fontes da delegação brasileira disseram à Efe que a situação em Honduras, com o cenário das eleições que acontecem hoje no país centro-americano, será abordada pelos ministros de Exteriores ibero-americanos que realizam uma reunião prévia ao ato oficial de abertura da cúpula.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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